Gostou? Então espalha pra galera!

30 novembro 2010

Não sei fazer e tenho 'raiva' de quem faz!



Se tem uma coisa que eu não sei fazer, e mesmo se eu soubesse eu não faria de jeito nenhum, é "insistir" [v.i. Perseverar em pedir ou dizer alguma coisa: ex. insiste em ser recebido. Estender-se longamente: ex. insistir num ponto. Obstinar-se, teimar, perseverar]. Às vezes acho até que me dou mal por isso. O problema é que acho extremamente chato "a insistência", tanto pra fazer, quanto pra receber. (Tô falando aqui de casos bem específicos de insistência.)

Respeito a opinião e a vontade dos outros. Principalmente se forem adultos e tiverem as mentes sãs. Ora, se a pessoa me diz que não quer ir, que não quer fazer, que não quer comer, que não quer dizer, ou qualquer coisa do tipo, porque diabos irei insistir? Não sei fazer isso. 

Devo aprender? 





29 novembro 2010

Reação sem Ação

E tudo o que eu queria ter agora, era um pouco mais de coragem... Determinação... Sensatez... Desprendimento... 


Um pouco mais de amor-próprio e um pouco menos de altruísmo. Mais certeza e mais dignidade pra agir como deveria.

Algumas coisas me calam... Algumas coisas me entristecem... E então eu fico aqui, me queixando pelo que não fiz, me culpando pelas coisas que poderia fazer...

Eu sou muito estranha mesmo. Cada vez me estranho mais. Temo que esse negócio de ter me tornado "adulta" foi o que acabou comigo.  Lembro da menina determinada, madura e sem medos que fui na adolescência, e sinto saudades... Penso que ela saberia reagir melhor do que eu, em certos momentos do presente.


Foi só mais um devaneio.

"Saber viver é a grande sabedoria"

 Ressalva

Versos... não
Poesia... não
um modo diferente de contar velhas histórias

Cora Coralina (Poemas dos Becos de Goiás )

Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Cora Coralina


Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. Em 25 de novembro de 1911 deixa Goiás indo morar no interior de São Paulo. Volta para Goiás em 1954, depois de 45 anos. 

Cora Coralina era chamada Aninha da Ponte da Lapa. Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão. 

Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade. Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade. 

Sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos. 

Faleceu em 10 abril de 1985 em Goiânia.

Informações retiradas do  site  Vila Boa de Goiás.

26 novembro 2010

Dois positivos, um negativo.

Nunca, nunca, nunca passa do dia... Aqui é assim: regra é regra. Nada de atrasos e sustos...

Era assim até mês passado. Se eu gostasse de 'roer unhas' quando estou nervosa, angustiada, aperriada, enfim, quando algo me perturba a mente, a essa hora eu não estaria digitando esse texto, pelo simples motivo de que eu não teria mais dedo, imagine unha.

Cinco dias e ela nada de aparecer. Sim, ela mesma: a menstruação. Claro que  eu me previno "naquelas horas", gente! Mas mesmo assim, fiquei preocupada, oras! E muito, diga-se de passagem. (Só pra vocês terem uma ideia, as duas únicas vezes que ela atrasou, hoje chamam-se Rachel e Letícia - minhas filhas lindas. Foram os dois únicos testes de gravidez que eu fiz na vida. Dois positivos.)

Por isso, hoje bem cedo corri para o laboratório. Tinha que voltar a viver novamente! rsrs. Fiz o teste de gravidez. Fui logo para o de sangue, "que dizem" que é mais seguro. 

Depois de 2h, o resultado: NEGATIVO.  Ufaaaaaaa.... Eu me aliviei! (Oh No! Mas o namorido ficou triste. Ele queria muito. Estava tão feliz com a ideia de ser pai...)



Mas quero deixar claro que o "alívio" aí em cima, foi só porque não tenho condições nenhuma de ter um filho agora. Minha vida ainda tá meio desestruturada, pra não dizer desmantelada. Não dava. Não agora.

Penso em ter mais um filho futuramente. Mas ele  ainda está lá, no futuro (eu acho). E é lá que eu quero deixá-lo até a situação ficar marromeno por aqui. Não queria que ele atropelasse os planos e viesse "para o presente". Já tive "os planos atropelados" por duas vezes. Sei que não é nada fácil. Por isso, o alívio quando vi o "negativo" lá no papel.


Para quem não entendeu, o post anterior  foi sobre isso. A impaciência era em relação ao atraso incomum "das regras" esse mês.

Agora, tudo já foi esclarecido. Ou melhor, quase tudo.... Porque até agora, ainda não entendi a causa do "não comparecimento" mensal da dita cuja. Mas isso já é outra história...



25 novembro 2010

Hoje, a palavra de ordem foi....


Impaciência...


Ai, sexta-feira que não chega!!! Dia decisivo... 

O dia em que um  único acontecimento, pode mudar todo o curso de uma vida... Ou de várias vidas...



Biologia pura.



24 novembro 2010

Por essas e outras....

Ator de Ugly Betty é acusado de matar a mãe decapitada 


O ator Michael L. Brea, que participou da série "Ugly Betty", foi preso nesta terça-feira (23) acusado de matar a própria mãe. 

De acordo com o site da CBS, Brea teria decapitado a mãe com uma espada de samurai em seu apartamento no Brooklyn, em Nova York. Os vizinhos da mãe do ator contaram que ouviram Brea gritar versos da Bíblia e ligaram para a polícia depois a mulher gritou por socorro. O ator foi preso e levado para um hospital psiquiátrico. 

Além da participação em "Ugly Betty", o ator também trabalhou no filme "Step-Up 3D".




Essa foi a primeira notícia que eu vi hoje. Agora me digam: como alguém ainda pode dizer que quem é religioso, só faz o bem?

O cara arranca a cabeça da própria mãe com uma espada, e ao mesmo tempo, grita versos da bíblia. Sim, da bíblia. Aquele livro que dizem só haver bons ensinamentos... Deve ter sido uma "bela inspiração" para esse rapaz.

Lógico que não é de se estranhar. Não pra mim. Afinal, se espremermos a bíblia, é capaz de "sair sangue" mesmo...

É isso aí.

Veja mais sobre a notícia aqui (site em inglês).

 

 

22 novembro 2010

O que é Deus?

 

Vi esse vídeo no Bule Voador hoje, e não resisti! Tive que postar aqui também!

Só uma Dica! Visitem o Canal da Liga Humanista Secular do Brasil, no You Tube. Tem muita coisa interessante por lá!

Comecemos bem a semana, povo!

Assinatura

21 novembro 2010

Quando os Olhos Denunciam a Emoção Sentida...


Há quem diga que é impossível encontrar "verdade" aqui nesse mundo caótico  e artificial da internet. Alguns dizem que aqui, as pessoas se escondem, não são reais.

Não posso concordar com essas pessoas. Não completamente. Há muita "verdade" sim. E muita "gente de verdade", o que é melhor. Poderia até citar várias dessas pessoas. Mas, tomaria espaço pra caramba!

E quando eu digo "gente de verdade", refiro-me àquelas pessoas que "se mostram". Refiro-me àquelas que escancaram sentimentos, pensamentos, desabafos, ideias, desilusões, enfim, falo de pessoas que ficam pelo "avesso" e mostram isso ao mundo bem aqui, nessa outra realidade que é a internet. Isso não quer dizer que tenham que mostrar necessariamente seus rostos. #Fato!

Fico pensando no monte de "gente de verdade" que  já conheci nesses 2 anos e 5 meses, através do Tempestade de Ideias. Pessoas que nem ao menos vi o rosto ou apertei a mão, mas que se tornaram quase que 'amigos de infância', tamanha foi a proximidade que ocorreu entre as ideias e os sentimentos. #Confessoque já fui presenteada com algumas amizades "virtuais" muito especiais. E disso, me orgulho muito.

São pessoas que me contam sobre suas vidas, que me expõem seus medos e angústias, que me falam sobre seus amores, dores e dissabores, que compartilham comigo o seu próprio mundo, assim como compartilho "um muito" do meu mundo aqui nesse blog.

Um vez escrevi um texto que falava sobre um velhinho que "sugava as histórias alheias". Acho que sou um pouco como ele... De repente, me vejo lendo ou ouvindo confissões de pessoas que nunca imaginei, ou seja, de "pessoas de verdade", mas que não conheço pessoalmente (ainda).

Ontem, recebi um e-mail que me comoveu e me fez pensar muito nisso tudo. A pessoa que me enviou o e-mail saberá que estou falando dela. Foi um relato emocionante sobre sua vida. Vida essa, pelo que entendi, marcada por alegrias, tristezas, mágoas, esquecimentos, ressentimentos, superações e desafios constantes.


Fiquei feliz pela confiança que essa pessoa depositou em mim. Mesmo conhecendo-me somente através do blog, fez confidências que me deixaram  quase sem palavras.

Porém, ela não foi a primeira que fez isso. Outros casos como esse, "reais" e "virtuais", já me surpreenderam. Do nada, alguém encosta em mim e desarma-se. Oferece-me "de bandeja" e sem que eu tenha requisitado antes, uma narrativa de sua própria vida... Mas não é aquela vida que todos sabem. É aquela parte da vida que guardamos e que revelamos somente a alguns...

Não procuro saber porque logo eu fui escolhida.  Também não me sinto mais importante do que os outros por causa disso. Procuro apenas ouvir (ou ler!) o que a pessoa quer me dizer. Sem julgamentos.

Só que alguns desses desabafos vêm de onde eu menos espero...








19 novembro 2010

Ahh, a intensidade....



Há dias em que...

Os amores ficam mais fortes,
As dores mais profundas,
Os sabores mais amargos,
As saudades mais sufocantes.

Há dias em que...

Os pensamentos tornam-se mais obscuros,
As vontades mais reprimidas,
As feridas mais abertas,
Os desejos mais explícitos.

Há dias em que... 

Tudo o que nós queremos,
É exatamente aquilo
Que ainda não sabemos o que é.

E como se tudo isso não bastasse,
Vem aquele velho aperto no peito,
Tantas vezes já sentido,
Inibindo qualquer ação,
Qualquer compreensão,
Qualquer coisa alguma....



Ps: Não liguem. É só mais um efeito da TPM.





19 de Novembro: Dia Internacional do Homem

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Vocês sabiam que hoje é o Dia Internacional do Homem? Não?

Por que será que ninguém lembra ? Será que é porque ninguém sabe mesmo?

Aqui no Brasil, esse dia é comemorado em 15 de julho. É, portanto, uma data nacional. Porém, desde o dia 19 de novembro de 1999, comemora-se internacionalmente o dia dos “homi”, e quase ninguém sabe disso!

Sendo assim, presto agora uma ‘singela’ homenagem aos poucos representantes desse gênero que a merecem! rsrsr… Brincadeirinha! *-*

E não se preocupem! No dia em que o comércio e as agências de publicidade descobrirem que essa data existe, ela será tão importante quanto o Dia Internacional da Mulher!

Não fiquem tristinhos! Eu lembrei de vocês!  =]

Ah! E quem quiser saber um pouco mais sobre a história desse dia, clique aqui e informe-se. Não custa nada, né?

Para finalizar, deixo aqui o poema “Homem Falando Sobre Homem”, do poeta e artista plástico Mario Feijó. Encontrei enquanto passeava um pouco por essa imensa blogosfera.

 

HOMEM FALANDO SOBRE HOMEM

Homens másculos
Músculos à flor da pele
Carne tão rija – contraponto
À carne macia da mulher...

Corpos suados sarados
Na praia quase despidos
Deixando à mostra todos
Os contornos entornos

Partes convexas
Que se encaixam perfeitamente
Em outras partes conexas...

A mulher tão sensível
O homem fecha-se em emoções
E num mundo mais moderno
Dá a mão à palmatória e deságua em soluços...

Hoje diante dos modernismos
Homem beija o rosto de outro homem
E se mostra ser humano
Não somente um sexo
Escondido dentro das calças...

Eu não tenho medo de me expor
E dizer “que cara bonito”
A minha masculinidade não é afetada
Por perceber a beleza estética de qualquer ser...

Espero que os homens
Descubram que ser homem
Não é somente no sentido sexual
Mas o homem que é homem
Tem essência animal
Trabalhando pode ser emocional...

Mario Feijó

 

Assinatura

17 novembro 2010

Eu não sou soldado…

 

"…E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado…"
[Mário Quintana]

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“Eu sinto pelas coisas que não mudei”

PEDAÇOS DE MIM

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir, para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

[Martha Medeiros]

16 novembro 2010

Subjetividade:

É quando você quer dizer uma coisa e as pessoas entendem outra.


"...Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador..."

[Codinome Beija-Flor - Cazuza]



Nada fácil de compreender... 

Às vezes sinto que as pessoas são os mosquitos e eu sou uma espécie de repelente. Dá pra entender?

Não é sempre que acho isso. Agora por exemplo, estou sentido. Amanhã pode ser que eu esteja pensando diferente. É, talvez...

Eu só queria ser como a maioria das pessoas. Queria que as mudanças me provocassem pavor, ou no mínimo medo. Mas não, comigo é o contrário. Se tudo está igual, quero logo que mude. Porque não posso simplesmente me adaptadar a certas rotinas? Seria tão mais fácil. 

Fácil? Como eu posso dizer isso, se nada fácil demais me atrai?

Por outro lado, se for muito difícil, desisto. Fato.

A quem dizer, a quem perguntar? Quem devo ouvir? Não, não me digam que devo ouvir minha voz interior. Ela simplesmente me ignora. E isso já faz um tempo. [E quando falava, só me dava conselhos fora da realidade...]


Algumas pessoas se queixam de solidão, enquanto outras a têm como um sonho de consumo...

Basta. Não quero falar mais nada. Já enchi muito meu saco hoje.



15 novembro 2010

Constatação.


Às vezes, acho tudo isso aqui um tédio e completamente sem sentido.
É... é do blog que falo...
Mas passa...
É só mais surto passageiro.


Então é isso. Estou de volta. Mas antes que alguém pense o contrário, o FDS foi bom.  Sério. 

Tá, eu sei. Não preciso dar satisfações a ninguém..... [Mesmo assim, eu quis dizer]

Amanhã começo a colocar "a vida em dia" novamente...




13 novembro 2010

Mais Um...

... Feriadão!

E já já pego a estrada de novo! Dessa vez vou me esconder num sitiozinho acolá... Sem o barulho da cidade, sem agitação... 

Dois dias escutando somente o som dos pássaros e o rinchado do jumento!!! 

Voltarei em breve! Até lá!





Minha Vó

 

Às vezes rindo…

Às vezes muito bem disposta…

Às vezes desmaiada em meus braços…

Às vezes deitada num caixão, sendo velada …

 

Assim [ou de outros modos] ela “aparece” sempre em meus sonhos… É como se o meu inconsciente ainda não tivesse se acostumado com a sua ausência. E, de uma forma ou de outra, ele fica sempre reacendendo minhas lembranças sobre ela.

Nem sei se isso tem algum significado.

Na verdade, acredito que as coisas acabam adquirindo o significado que damos  a elas.

E, sinceramente, acredito que o significado disso seja saudades

~> 1 ano e 4 meses que ela se foi…

 

girl and cat

 

Assinatura

11 novembro 2010

Mil Galáxias

primavera1
Assim
inesperadamente quase um susto
colou nas minhas lentes
o seu impacto
espelhando
lá por dentro
como imagem
um sim
tão quente o suspiro como riso como o sopro dos lábios
tão rouca como a voz
que ouvi de madrugada
deslumbrava
luz a flor da lua
impregnada.

 
[Nando Reis – Mil Galáxias]







Quero Uma Verdade Inventada




"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."
[Clarice Lispector]


09 novembro 2010

Mainha, por que vc tá assim...?


".... Ainda 'mais' doida?"

Isso foi o que minha filha me perguntou hoje. E vocês sabem, crianças reparam em tudo! Sem hipocrisias, o que é melhor.

E pensando bem, acho que ela tem razão. Sinto que há mesmo algo "meio diferente em mim" nesses últimos dias. E vou logo avisando, não é TPM.

Só sei que tá tudo sem nexo na minha cabeça. Pensamentos despedaçados; recados que chegam "da parte sadia" da mente e que me jogam pra realidade; uma hora quero carne, outra hora quero yakissoba de frango (é assim que se escreve, é?); inspiração zero pra escrever algo que preste... E por aí vai..

Falando nisso, ou seja, nessa falta de inspiração momentânea que já dura alguns dias, tenho algo importante a dizer! 

"Ouçam"!

Um dia desses, depois de vários minutos pensando, cheguei à seguinte conclusão: escrever algo relevante (ou que preste) é  algo completamente relativo e contraditório nesse blog. Tipo: quando acho que escrevi um p*** texto, ninguém, ou quase niguém comenta nada (quase ninguém é ótxêemoo!). Quando escrevo um monte de abobrinhas (como as que vocês estão lendo agora), acabam aparecendo alguns "protestos" interessantes. Então, não vou mais ficar me preocupando "em escrever algo que preste" não, viu? E tenho dito.

Agora quanto à doideira passando da conta, eu tenho que me preocupar com isso siiiiim. Vai que esse troço evolua, gente? Credo. Tenho que ver isso aí.

Agora peço que me perdoem, por mais esse lapso de insanidade...




Eiii! Mas não vão embora não!!! Voltem aqui!! Eu ainda tenho uma coisa a dizer, ou melhor, um episódio a contar!

Voltaram??? Tá, então vou dizer. É rapidinho...

Foi assim... Outro dia ouvi no rádio (coisa rara de acontecer, pois eu quase nunca escuto rádio... #fato) o depoimento de uma mãe que tinha acabado de perder um filho. Sim, ele passou dessa vida, para um apertado buraco no cemitério Campo Jorge. Triste, eu sei.

Então eu tô lá, num momento raro de rádio-ouvinte, escutando e me emocionando com a mãe chorosa, falando sobre o ocorrido...  Daí, o jornalista, de uma forma muito "pertinente", pergunta como ela está suportando a dor de perder um filho (que não tem hérnia de disco ou o "escambau à 4" que supere). Daí, a mãe chorosa diz assim:

"_ Já sofri muito nessa vida... Acho que 'Deus me fez pra sofrer'. E eu agradeço a Ele. Por certo eu mereço... Então, eu me apego a Deus nessa hora. Só Ele pra me fazer aguentar esse sofrimento todo..."

Não, não, não. Eu não ouvi errado. Essa mãe, no auge de sua dor, agradeceu a Deus pelo sofrimento que estava passando sim. E disse  mais, "que apenas Ele" a ajudaria a suportar aquele sofrimento todo. Entendeu? Não? Se não entendeu,  foi mais ou menos isso o que ela quis dizer: que Deus é um daqueles tipos que "mordem e depois assopram...". Creia quem quiser crer. É verídico.
  
Eu, do "alto" dos meus 29 anos de idade, nunca tinha visto alguém "agradecer a Deus por um sofrimento que recebeu". Ainda mais o sofrimento de uma vida inteira. Nunca. É sério. 

Já vi muita gente agradecendo por algo bom. Mas agradecer pelo sofrimento, não. É inédito in my life.

Vocês aí que já estudaram mais do que eu, me digam: tem ensinando na Bíblia que se deve agradecer a Deus por ele conceder "coisas ruins" como o sofrimento?

Respondam-me, please!!!!!

Só pergunto porque achei uma "falta de absurdo" maior isso aí. Perascaridades...

Esse negócio de acreditar em Deus... sei não, viu gente... Tem que ver isso aí também.

E no fim de tudo isso, peço que relevem minha "santa ignorância". Eu não sei o que digo. 

... Ou será que sei?







07 novembro 2010

Minha Vida de Nômade...


Tem gente que mora na mesma casa desde que nasceu (ou melhor, desde que saiu da maternidade...). Eu não. Desde os 3 anos e meio de idade, vivo num nomadismo de fazer inveja aos homens do paleolítico. Parafraseando Renato Russo "....já morei em tanta casa, que nem me lembro mais....".

Tão achando que estou exagerando, né? Pois saibam que em 29 anos de idade, eu mudei de casa 14 vezes! (1985 - 1990 - 1994 - 1995 - 1996 - 1997 - 1998 - 1999 - 2001 - 2003 - 2004 - 2005 - 2006 - 2007). E o pior de tudo isso, é que sei que vou mudar mais... Acostumei, sabe? Não me vejo morando na mesma casa "pra sempre"... A não ser quando eu morrer e estiver lá naquele buraco do cemitério.


Tá, eu sei! Esse é um post totalmente irrelevante e idiota. Mas, sabe como é, né? Domingo... sem fazer nada... o ócio e o tédio tomando conta da pessoa... Só dá nessas m... Mas só pra terminar de estragar o negócio, acabei de descobrir que até a Rainha Elizabeth II tem Facebook. Nada a ver com o assunto, eu sei. Mas foi só pra terminar de estragar, como eu disse antes.







06 novembro 2010

Florbela Espanca

 

Fonte: Florbela Espanca - Sonetos Completos

Um pouco mais sobre a autora do soneto: Clique aqui.


 

Às vezes, e só às vezes, saem coisas assim...


"Um surto melancólico, uma alegria comedida, uma dor não sei onde, uma incompreensão de mim mesma, uma vontade incalculável de fazer o que ser quer (de verdade), uma compulsão por expelir o que está guardado, uma angústia incurável, uma ansiedade sadia...

Sede... sinto sede..."
...E que ninguém procure entender. Pode fazer mal.



05 novembro 2010

Caindo de cabeça [de novo]

Eu sei que não tenho nada a ver com a vida dos outros. Sei mesmo. Sério. 

Mas é muito chato saber que alguém que você gosta, admira,  preza, quer bem, enfim, alguém 'dos seus', está tentando se jogar de um precipício.  Ou, cavando sua própria cova, se a expressão soar melhor. E nada, nada do que você disser, vai fazer essa pessoa mudar de ideia.



Se fosse a primeira vez que 'esse alguém' estivesse fazendo isso, eu até colocaria a culpa na inexperiência ou no "tiro no escuro". Porém, é a segunda vez. É aquela velha história: "errar uma vez é humano, errar duas vezes, é burrice". O pior é que é do mesmo jeito. Fazendo as mesmas coisas, com a mesma pessoa... 

Ai, como tô triste...

Todos os minutos de conversa, todos os anos que se passaram, nada adiantou. Foi igual a uma roda gigante... Girou, girou e voltou exatamente para o mesmo lugar. 


Tomara que eu esteja muito, muito equivocada com tudo isso que tô achando que vai acontecer... 

Coisa minha...
Laissez faire, laissez aller...




Eu poderia ter escrito isso...



"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de que!"
 
 
 
 
 
 

Escrevo por paixão, compulsão & necessidade...

 Vi essa frase no blog ECGMN, da Tati Lopatiuk, e me identifiquei muito.
"Já disse o poeta, escrever não é uma ambição minha, é a minha maneira de estar sozinho. Não é, nem nunca vai ser, a maneira com que quero 'aparecer'".



04 novembro 2010

Ateus e liberais têm QI mais alto.

Já publiquei algo parecido com isso há algum tempo atrás... Mas, não custa nada relembrar... rs

 Ctrl C + Ctrl V: Revista Super.
 
Segundo um estudo publicado pelo psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa da London School of Economics and Political Science – ateu e liberal, por sinal -, quanto maior o QI de uma pessoa, maiores as chances de ela não crer em Deus e de ser politicamente liberal. 


De acordo com o autor, ateísmo e liberalismo são valores novos na história da evolução humana, que não fazem parte da nossa predisposição biológica – e que nossos ancestrais provavelmente não possuíam. 
 
Por isso, pessoas de QI mais alto, acabam reconhecendo e assimilando mais facilmente os novos valores e comportamentos.
 
Mas o que dizem os dados?

Uma pesquisa feita pelo National Longitudinal Study of Adolescent Health mostra que adolescentes que se identificam como “muito liberais” têm um QI médio de 106, enquanto os que se auto-classificam como “muito conservadores” marcam 95 pontos na escala. Da mesma forma, os que se avaliaram como “nada religiosos” têm um QI médio de 103 pontos, enquanto os que se classificaram como “muito religiosos” têm um QI médio de 97 pontos.
 
Polêmico, hein?

Texto de Gabriela Portilho



02 novembro 2010

Ser inteligente e esperto, é ser preconceituoso?

Dia 22 de outubro, postei isso no Twitter:

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Eu já começava a ver por lá, comentários preconceituosos contra os nordestinos, vindos de eleitores do José Serra, que moram lá pras bandas do Sul do país.  Porém, nada do que eu tinha visto até então, assemelhava-se a esses comentários que surgiram após a vitória de Dilma, e da esmagadora maioria que ela obteve na regiões Norte e Nordeste. Vejam o *nível intelectual* desses jovens…

  mayra 

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O que eles não sabem é que, mesmo se todos os votos dados pelos nordestinos à Dilma, fossem retirados ou anulados, ela ainda assim seria eleita, como mostraram aqui.

Nem nojo, nem ódio, nem dó, nem compaixão. Não sinto nada por quem é preconceituoso. Nem meu pior sentimento eu dedicaria à pessoas com esse tipo de pensamento.

Se para eles, ser “inteligente e esperto” é sair divulgando esse tipo “de coisa”, eu prefiro continuar sendo “analfabeta, burra, retardada…” como eles definiram os nordestinos… 

Ps: Mais imagens tipo essas, aqui.

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