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27 março 2009

O TIO


7 Erros na Questão Relacionamento‏

Eu tive um casamento que não deu certo, e isso me ajudou a ser muito melhor na questão dos relacionamentos.
Aprendi os pecados mortais dos namoros e casamentos, como reconhecê-los e evitá-los.

Aqui listo os 7 principais:

1. Ressentimento.Esse é um veneno que começa pequeno (”Ele não substitui o rolo de papel higiênico” ou “Ela não lava o prato depois de comer”) e vai crescendo até ficar enorme. Ressentimento é perigoso porque geralmente fica abaixo do nosso radar, de modo que não percebemos que estamos ressentidos, e nosso parceiro não entende que há algo errado. Se você já se pegou tendo ressentimento, precisa endereçá-lo rapidamente, antes que fique pior. Corte-o pela raiz enquanto ainda é pequeno. Há duas boas maneiras de lidar com ressentimento. A primeira: respire fundo e simplesmente deixe o sentimento ir embora - aceite seu parceiro como ele é, incluindo as falhas (ninguém é perfeito). A segunda: fale com seu parceiro sobre isso, se não dá para aceitar, e tente vir com uma solução que funcione para ambos (não só para você). Tente falar sem confrontar e sim de um jeito que expresse como você se sente sem ser acusatório.

2. Ciúmes.É difícil controlar o ciúme se você o sente, eu sei. Ele parece acontecer por si mesmo, fora do nosso controle. De qualquer forma, o ciúme - assim como o ressentimento - é um veneno para a relação. Um pequeno ciúme tudo bem, mas quando chega a um certo nível de necessidade de controlar o seu parceiro, ele se transforma em brigas desnecessárias, que deixam ambos infelizes. Se você tem problemas com ciúmes (como eu já tive), em vez de tentar controlá-lo, é importante que você examine e faça um acordo com a raiz do problema, a insegurança. Essa insegurança pode estar ligada a sua infância (como abandono dos pais, por exemplo), num relacionamento anterior em que você se feriu, ou em incidentes passados do seu relacionamento.

3. Expectativas não realistas. Frequentemente nós temos uma idéia de como nosso parceiro deveria ser. Nós esperamos que sejam limpos, ponderados, que sempre pensem na gente primeiro, que nos surpreenda, nos suporte, que sejam sempre sorridentes, que trabalhem duro e não sejam preguiçosos. Não necessariamente essas expectativas, mas quase sempre temos expectativas para nossos parceiros. Ter alguma expectativa é bom - nós deveríamos esperar que nosso parceiro seja confiável, por exemplo. Mas alguma vezes, sem perceber, nós criamos expectativas muito altas para acontecer. Nosso parceiro não é perfeito - ninguém é. Não podemos esperar que eles sejam carinhosos e amorosos a cada minuto de cada dia - todo mundo muda de humor. Não podemos esperar que eles sempre pensem na gente, já que eles obviamente vão também pensar neles ou em outros alguma hora. Não podemos esperar que eles sejam exatamente como nós somos, já que cada um é cada um. Expectativas muito altas levam a desapontamento e frustração, especialmente se não comunicamos ao outro essa expectativa. Como podemos esperar que nosso parceiro atinja essas expectativas se eles nem sabem sobre elas? O remédio é baixar nossas expectativas - deixar nossos parceiros serem eles mesmos, e aceitá-los e amá-los por isso. As expectativas básicas que nós mantivermos devem ser comunicadas claramente.

4. Não ter tempo. Esse é um problema de casais que tem filhos, mas também de outros casais que são pegos pelo trabalho, hobbies, amigos e famílias ou outras paixões. Casais que não passam tempo sozinho juntos criam um abismo entre si. E embora passar tempo junto quando você está com filhos, amigos ou família seja bom, é importante também passar algum tempo juntos e sozinhos. Não consegue achar tempo com todas as coisas que estão acontecendo - trabalho, filhos e outras coisas? Crie tempo. É sério, crie tempo. Isso pode ser feito. Eu faço isso - simplesmente tenho certeza de que essas horas com meu parceiro é uma prioridade, e eu adio qualquer coisa para ter esse tempo. Contrate uma babá, cancele alguns compromissos, adie o trabalho por um dia, e saia com ele. Não precisa ser uma saída cara - algum tempo na natureza, fazendo exercícios juntos, assistindo a um filme e tendo um jantar a dois, todas são boas opções. E quando vocês estiverem juntos, faça um esforço para se conectarem, não apenas estarem juntos.

5. Falta de comunicação. Esse pecado afeta todos os outros nesta lista - ele foi dito muitas vezes antes, mas é verdade: boa comunicação é fundamental para um bom relacionamento. Se vocvocê tem ressentimento, você deve conversar sobre isso em vez de deixar o ressentimento crescer. Se você é ciumento, você deve abrir o jogo e ser honesto ao expor sua insegurança. Se você tem expectativas, deve dizê-las ao seu parceiro. Se existem problemas, vocÊ deve dizer e trabalhar para solucioná-los. Comunicação não quer dizer apenas falar ou brigar - a boa comunicação é honesta sem ser acusatória. Comunique seus sentimentos - frustração, desculpa, medo, tristeza, alegria - em vez de criticar. Comunique um desejo para trabalhar em uma solução que funcione para ambos, um compromisso, em vez de uma necessidade de fazer o outro mudar. E comunique mais do que apenas problemas - comunique também as boas coisas.

6. Não demonstrar gratidão. Algumas vezes não existem problemas reais em um relacionamento, como ressentimento, ciúme ou expectativas altas, mas há também a não-expressão de coisas boas relativas ao seu parceiro. Essa falta de gratidão e apreciação é tão ruim quanto os demais problemas, porque sem ela seu parceiro vai sentir que você está com ele por compaixão. Toda pessoa quer ser apreciada pelo que faz. E apesar de você poder ter alguns problemas com o que seu parceiro faz, você deveria também realizar que seu parceiro também faz coisas boas. Ele lava os pratos ou cozinha algo que você gosta? Ele lhe ajuda ou dá suporte no seu trabalho? Tire um tempo para dizer obrigado, dê um beijo e um abraço. Essa pequena atitude pode levar a um belo caminho.

7. Falta de afeto. Similarmente, tudo o mais pode estar indo bem, incluindo a expressão de gratidão, mas se não existe afeto entre os parceiros então há um sério problema. COm efeito, o relacionamento está indo em direção a um amor platônico. Isso pode ser melhor do que muitos relacionamento com problemas sério, mas não é uma coisa boa. Afeto é importante - todo mundo precisa de um pouco, especialmente vindo de quem amamos. Tire um tempo, todo santo dia, para dar atenção ao seu parceiro. Faça festa quando ele ou ela chegar em casa do trabalho, dê um grande abraço. Acorde-o com um beijo apaixonado (quem liga pra o hálito!). Chegue por trás e dê um beijo no pescoço. Massageie suas costas enquanto ele vê TV. Sorria sempre.

Pecado bônus: Teimosia.Essa não estava na lista original, mas só pensei nela justo agora e não podia deixar de fora. Todo relacionamento terá problemas e discussões - mas é importante que você aprenda a resolvê-los depois de baixar a guarda um pouco. Infelizmente, muitos de nós são tão teimosos até para falar sobre. Talvez nós sempre queremos estar certos. Talvez nós nunca queremos admitir que cometemos um erro. Talvez nós não gostemos de pedir desculpas. Talvez nós não gostemos de nos comprometer. Eu já fiz todas essas coisas - mas aprendi depois de todos esses anos que isso é apenas criancisse. Quando eu me pego sendo teimoso atualmente, tento superar essa infantilidade e deixar meu ego de lado e pedir desculpas. Falamos sobre o problema e tentamos solucioná-lo. Não tenha medo de ser o primeiro a pedir desculpas. Depois deixe isso no passado e vá para as boas coisas.

Fonte: Zen Habits

O que é o amor??

UMA VEZ, ME PERGUNTARAM O QUE SIGNIFICAVA A PEQUENA FRASE: EU AMO VOCÊ. DE IMEDITADO EU NÃO SOUBE O QUE DIZER, AFINAL, É ALGO COMPLEXO.. NÃO PARECE, MAIS É. A FORÇA DE UM "TE AMO" MOVE MONTANHAS. DEPOIS DE PENSAR UM POUCO, EU SOUBE RESPONDER AOS QUE ME HAVIAM PERGUNTADO.. DIZER EU AMO VOCÊ É:
- DIZER QUE QUERO ESTAR PRESENTE EM TUA VIDA
- DIZER QUE TE APRECIO DO JEITO QUE ÉS
- DIZER QUE TU ÉS ESPECIAL
- DIZER QUE PODE CONTAR COMIGO EM QUALQUER MOMENTO, SEJA ELE BOM OU RUIM
- DIZER QUE DESDE QUE ENTROU EM MINHA VIDA, GANHOU UM PEDAÇO DE MEU CORAÇÃO, QUE SERÁ TEU PARA SEMPRE
- DIZER QUE DARIA MINHA VIDA PELA TUA
LOGO QUE TERMINEI MINHA "EXPLICAÇÃO" ME FIZERAM OUTRA PERGUNTA.. COMO SABEMOS SE AMAMOS ALGUÉM? AQUELE FAMILIAR, AQUELE AMIGO.. AQUELE ALGUÉM ESPECIAL? PENSEI UM POUCO, E LHES DEVOLVI A RESPOSTA.. SABEMOS QUANDO AMAMOS ALGUÉM DE FORMA SIMPLES..
- NOSSO CORAÇÃO BATE MAIS FORTE
- NOSSO MAIOR TEMOR É PERDER ESSA PESSOA
- NOSSO DESEJO É VÊ-LA BEM! NECESSITAMOS VÊ-LA FELIZ, POIS QUANDO ESTÁ TRISTE NOSSO MUNDO DESABA.
- FARÍAMOS TUDO POR ESSA PESSOA, IRÍAMOS ATÉ O FIM DO MUNDO SE FOSSE REALMENTE PRECISO
- NÃO NOS SENTIMOS CONSTRANGIDOS AO DIZER TE AMO, NEM QUE ESTEJAMOS NO MEIO DE UMA MULTIDÃO
- SOMOS NÓS MESMOS SEM NOS PREOCUPARMOS, AFINAL O AMOR NOS LIBERTA
ATENTAMENTE ME OLHARAM E SORRIRAM, CREIO QUE ENTENDERAM O QUE É O AMOR..
ENTÃO, ANTES DE IR EMBORA, LHES DEIXEI UMA ÚLTIMA MENSAGEM..
"NUNCA PERCAM A CHANCE DE DIZER A ALGUÉM - EU TE AMO - , VOCÊS PODEM NÃO TER OUTRA CHANCE DAQUI A ALGUNS MINUTOS"
FAMILIA, AMIGOS, AQUELA PESSOA ESPECIAL.. NÃO PERCAM A CHANCE DE DIZER O QUE SENTEM A ELES..
(Autor desconhecido)

25 março 2009

Carta do dia: 9 de copas

Goze a vida!

O 9 de Copas emerge como arcano de conselho neste momento de sua vida, Bethinha. Trata-se de um aviso para que você possa gozar melhor os prazeres da vida, permitindo-se situações e encontros que lhe proporcionem felicidade. Você merece, após tantas coisas, passar por uma fase de satisfação do ego. Divirta-se! Procure, neste momento, afastar-se voluntariamente das coisas e pessoas que lhe causam desprazer. Estimule tudo o que lhe parecer satisfatório, principalmente no que diz respeito à satisfação dos sentidos: as coisas belas, gostosas, estimulantes. Observe também que, quando nos colocamos na direção da felicidade, muitas pessoas tentam nos dar opiniões insolicitadas, nem sempre com más intenções, que – se ouvidas – nos afastam dos nossos verdadeiros objetivos. Confiança, portanto, em sua própria intuição! Conselho: Procure se dar prazer sem culpa. Curta a vida!

22 março 2009

Não sei se é verdade, mas... segue aí!!!!

24 COISAS QUE VOCÊ NÃO PODE MORRER SEM SABER

(01) - O Nome completo do Pato Donald é Donald Fauntleroy.

(02) - Em 1997, as linhas aéreas americanas economizaram US$ 40.000 eliminando uma azeitona de cada salada.

(03) - Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua.

(04) - Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram onde eles as esconderam.

(05) - Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado.

(06) - As formigas se espreguiçam pela manhã quando acordam.

(07) - As escovas de dente azuis são mais usadas que as vermelhas.

(08) - O porco é o único animal que se queima com o Sol além do homem.

(09) - Ninguém consegue lamber o próprio cotovelo, é impossível tocá-lo com a própria língua.

(10) - Só um alimento não se deteriora: o mel.

(11) - Os golfinhos dormem com um olho aberto.

(12) - Um terço de todo o sorvete vendido no mundo é de baunilha.

(13) - As unhas da mão crescem aproximadamente quatro vezes mais rápido que as unhas do pé.

(14) - O olho do avestruz é maior do que seu cérebro.

(15) - Os destros vivem, em média, nove anos mais que os canhotos.

(16) - O 'quack' de um pato não produz eco, e ninguém sabe porquê.

(17) - O músculo mais potente do corpo humano é a língua.

(18) - É impossível espirrar com os olhos abertos.

(19) - 'J' é a única letra que não aparece na tabela periódica.

(20) - Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.

(21) - Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se reconhecer na frente de um espelho.

(22) - Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.

(23) - 40% dos telespectadores do Jornal Nacional dão boa-noite ao William Bonner no final.

E a última e melhor...

(24) - Aproximadamente 70 % das pessoas que lêem este email tentam lamber o cotovelo.

21 março 2009

Apenas Gosto...

GOSTO
de Maria Maria
[ in Espartilho de Eme ]
Gosto mesmo do imprevisível:
dos beijos suspensos no ar,
da voz que fala em silêncio;
do olho que diz sem falar.
Gosto mesmo do olhar,
da voz e do toque,
da língua e do choque.
Gosto...
[http://balaiovermelho.blogspot.com/]

18 março 2009

A Infelicidade mora ao lado


Um dia ela acordou e descobriu a solução para a sua vida. Tentaria, como num oposto, tentar ser infeliz. Amigos, faz sentido! O que procuramos a vida inteira? A felicidade. Mas a felicidade, essa ingrata, sempre nos despreza. E não se pode viver no desprezo.
Sim, vez por outra ela até que nos dá alguma bola, sopra coisas no nosso ouvido, traz presentes, chega mais cedo em casa. Retribuímos, claro, nos sentimos finalmente existindo. Andamos pelas ruas sorrindo por nada. Tratamos a felicidade a pão de ló. E ela? Ela logo enjoa. E nos trai. Mas agora, tudo estava resolvido. Se casaria, para sempre, papel passado e tudo, com a Infelicidade.
Sua vida se transformaria, a partir de então, num paradoxo, num paradoxo lindo. Ao contrário da outra – da ingrata, desclassificada, simplória - a Infelicidade está sempre pronta para nós. Ela nos paga bebidas, nos faz cafuné, dorme conosco e também faz companhia nas insônias e noites mal dormidas. Ela nos ajuda a emagrecer, ela é a nossa verdadeira amada amante. Mesmo quando não ligamos para ela, tolos que somos, dando bola para a outra, ela espera. Espera, humilde e cheia de coragem, como são as esperas de amor. Ela sabe que sempre voltaremos para os seus braços. Eis o paradoxo.
Se dedicando à Infelicidade – servindo ovinhos mexidos pela manhã, lhe dando todo o afeto e se entregando das formas mais luxuriosas para ela - seria assim, feliz, sendo infeliz. E se tudo desse errado, porque tudo dá errado no final, ela seria infeliz na sua trajetória. Sendo, então, feliz.

:: Escrito por Jô Hallack ::

16 março 2009

Charles Darwin

Passeando pelo blog do Jornalista Marcos Rolim, encontrei um texto muito bom, que fala sobre esse admirável, cientista - Charles Darwin. Como acabei de publicar uns textos sobre a evolução biológica dos seres humanos, achei que tinha tudo a ver, publicar esse texto aqui. Ou seja, para que, os que não conhecem, passem a conhecer um pouco mais sobre esse 'revolucionário da Biologia'!
A teoria da evolução das espécies é, possivelmente, a mais importante e radical descoberta científica de todos os tempos.

Com ela, em pleno século XIX, Charles Darwin mudou a compreensão da humanidade sobre o mundo como nunca uma só pessoa o havia feito. As comemorações que assinalam os 200 anos do nascimento do maior dos biólogos são, por isso, mais que merecidas, muito importantes em um mundo ainda marcado pelas crendices e superstições; ou, o que é apenas outra forma de dizer o mesmo: pelo desapego às ciências. Por tudo aquilo que Darwin realizou, nossas crianças deveriam desde muito cedo aprender a admirá-lo, tomando-o como um modelo de virtude e excelência. Na esteira deste processo, valorizaríamos as ciências, estimulando o ceticismo próprio dos que se importam com a verdade e que perguntam sempre e exigem provas e, por isso, não são enganados nem se prestam ao papel de “abobados da enchente”.
Há muitas biografias e trabalhos interessantes sobre a vida e a obra de Darwin. Poucos, entretanto, como o monumental estudo de Adrian Desmond e James Moore, “Darwin, a vida de um evolucionista atormentado” (Geração editorial, 796 pág.), cuja epígrafe separa a exclamação de Darwin: “Que livro não escreveria um capelão do diabo sobre o trabalho desajeitado, desatinado, vil e horrivelmente cruel da natureza”. A obra reconstitui as aflições vividas por Darwin, que atrasou por 20 anos a publicação de seu “A Origem das Espécies”, receando as inevitáveis repercussões de suas descobertas. Em uma oportunidade, disse a um amigo que publicar seu livro era o mesmo que “confessar um crime”. A frase representa bem o clima cultural de uma Inglaterra vitoriana onde qualquer afirmação que contrariasse as “Escrituras” era tida como um grave delito.
Darwin foi ridicularizado, desprezado e vilipendiado por muitos dos seus contemporâneos. Mesmo depois do amplo reconhecimento da comunidade científica e das avassaladoras provas que só confirmaram suas posições, Darwin segue incompreendido. As crenças religiosas e o dogmatismo que as caracteriza respondem, em primeiro lugar, por este processo irracional. A depender delas, seguiríamos vivendo em um mundo de sombras e demônios; as conchas encontradas por Darwin nos Andes estariam lá por conta do dilúvio e os seres humanos seguiriam se imaginando o resultado mais acabado de um projeto divino e não, como o sabemos, um ramo da evolução da vida no planeta ao longo de bilhões de anos (neste particular, assinale-se, é preciso estar atento para o absurdo ensino do “criacionismo” em escolas e universidades; opção alimentada por políticos oportunistas e que traduz a oferta conjunta de ignorância e farsa ).
Por isso, penso que Darwin é mais “subversivo” do que Marx e Freud – dois outros gigantes de nossa espécie. Todos eles, cada um a seu modo, contribuíram para que soubéssemos mais a respeito de nossos própios limites, sobre aquilo que nos condiciona concretamente. Mas Darwin fez algo mais: nos deu uma noção de pertencimento ao mundo que contrariou tudo o que quase todos sempre tiveram como verdadeiro pela religião. Neste sentido, sua obra é profundamente libertadora. Esta é, também, a razão pela qual os profissionais do ilusionismo –mesmo que constrangidos ou reticentes - podem até flertar com Marx ou Freud, mas nunca se aproximarão de Darwin.
Marcos Rolim (Jornalista)
13 de fevereiro de 2009

De um blog interessante...

"Quanto mais difíceis ou inusitadas são as circunstâncias, mais propriamente as pessoas se revelam. Por isso, muito freqüentemente, casais só se conhecem quando se separam. "
Marcos Rolim
[Jornalista]

14 março 2009

Um breve resumo... Os Outros (Parte VI)

Australopithecus afarensis
Uma superfloresta tropical que havia na África deu lugar à savana. Desse jeito, alguns macacos acabaram sem galho, e tiveram que se mudar para o chão. Então surgiu o afarensis, um macaco bípede que pode ter dado origem a toda a família dos humanos.
Homo erectus
Disputou as savanas da África com parentes mais simiescos, como o Homo habilis e o Homo rudolfensis. Com seu cérebro quase humano (que dá 2/3 do nosso), exterminou a concorrência e virou o primeiro hominídeo na Ásia.

Homo floresiensis
Ainda não é certeza se este aqui existiu mesmo. Em 2004, na ilha de Flores (Indonésia), desenterraram um esqueleto que parecia um erectus em miniatura, de apenas um metro. Essa espécie bizarra teria vivido até 12 mil anos atrás – mais do que qualquer parente nosso. Muitos, porém, acham que o tal esqueleto é de um humano moderno com problemas genéticos. E só.
Homo heidelbergensis
Descendente do erectus, foi o primeiro humano a surgir com um cérebro maior que o dos ancestrais, mas sem que o corpo aumentasse – uma amostra de que a inteligência já valia mais que a força. Deu origem ao neandertal e ao sapiens.
Homo neanderthalensis
São os “ursos-polares” do gênero Homo: a evolução os deixou fortes e resistentes a ponto de suportar temperaturas de até -30 oC sem chiar. Se não tivesse competido por recursos com o Homo sapiens, a espécie provavelmente estaria viva até hoje.
Homo Sapiens
Nossa história tem dois capítulos. No 1º, ele surgiu com a nossa aparência, há 200 mil anos. Mas só no 2º, que começou entre 50 mil e 80 mil anos atrás, o homem virou gente. E se tornou o megaprodutor de arte e tecnologia que arrasou a concorrência.
Fontes:
• A Pré-História da Mente - Steven Mithen, Editora Unesp, 2003
• O Colar do Neandertal - Juan Luis Arsuaga, Editora Globo, 2005• Extinct Humans - Ian Tattersall, Perseus Books, EUA, 2001

:(

"O que me importa
Essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais
Tristezas pra chorar
Que o seu!...
O que me importa
Ver você tão triste
Se triste fui
E você nem ligou..."
(O que me importa - Maria Monte)

13 março 2009

Os outros (Parte V)

O último erectus
Na mesma época em que viveram esses supostos híbridos, o velho Homo erectus dava seus últimos suspiros na ilha de Java, Indonésia. Seus problemas tinham começado 600 mil anos antes, quando eles passaram a enfrentar a concorrência de um ser mais avançado, o Homo heidelbergensis. Esse hominídeo, que, por sinal, tinha descendido do próprio erectus, fez com ele a mesma coisa que nós fizemos com os neandertais: destruiu suas chances de sobrevivência. “Por isso mesmo o último refúgio deles foi uma ilha, já que num lugar desses você tem muito menos competição com outros hominídeos do que no continente”, afirma Walter Neves.Apesar de esperto, o heidelbergensis não foi muito longe: acabou extinto bem antes do último erectus, há uns 200 mil anos. Só que antes de ir dessa para melhor ele já tinha feito um bom trabalho. Primeiro, se espalhou por boa parte do mundo. Depois, deixou dois descendentes bem peculiares.
Na Europa, onde parte deles foi parar há 500 mil anos, seu corpo foi se adaptando ao frio devagarinho, até ficar bem resistente e com um cérebro superdesenvolvido. No fim das contas, esses caras ficaram tão diferentes que até mudaram de nome. Viraram os neandertais. Já os heidelbergensis que preferiram ficar em sua terra natal, a África, se transformaram em outra coisa: um ser de imaginação fértil, capaz de transformar delírios em realidade. Um bicho que costumamos chamar de “nós”.

Sexta-Feira 13!!


Há muito tempo, certos dias ou épocas do ano são compreendidas como impregnadas de algum tipo de infortúnio ou má sorte. Atualmente, o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que deixam os mais supersticiosos de cabelo em pé. Como se não bastasse isso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.
Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.
Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.
Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.
Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero
.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

12 março 2009

Os outros (Parte IV)

Sexo selvagem
Mesmo assim, pesquisas recentes indicam que os neandertais não entregaram os pontos tão fácil. Em Gibraltar, na extremidade sul da Espanha, pode ser que a espécie tenha resistido até 24 mil anos atrás. “Eu imagino um cenário mais complexo, de interação entre as duas espécies”, diz o pesquisador Clive Finlayson, do Museu de Gibraltar. Uma indicação disso é que algumas tribos de neandertais começaram a fazer seus próprios colares depois da chegada dos sapiens. Isso indica que os neandertais pelo menos observaram a cultura complexa dos vizinhos e ficaram estimulados a criar sua própria versão dela. “Isso é exatamente o que nós esperaríamos, com base em situações recentes de contato étnico entre povos diferentes”, afirma o arqueólogo Paul Mellars, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Mas é possível que essa interação tenha chegado mais longe, com as duas espécies transando e concebendo bebês híbridos? As várias amostras de DNA já extraídas de neandertais não parecem compatíveis com a de nenhuma pessoa viva hoje, mas isso não necessariamente prova alguma coisa: após milênios de cruzamento, o “sangue” neandertal poderia ter se diluído por completo. Uma análise recente do DNA de humanos modernos, por outro lado, aponta a existência de duas variantes de um gene que regula o tamanho do cérebro durante a fase de crescimento. Uma delas teria surgido há 1,1 milhão de anos, enquanto a outra só teria aparecido 37 mil anos atrás. Os pesquisadores da Universidade de Chicago que conduziram a análise especulam que essa variante – carregada por 70% da população moderna – poderia ter vindo dos neandertais, via sexo.
É nessa possibilidade que acreditam o antropólogo português João Zilhão, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e seu colega americano Erik Trinkaus. “Os dados de Gibraltar só reforçam o fato de que os modernos não eram tão superiores assim”, argumenta Trinkaus. A dupla causou polêmica em 1999 ao publicar uma análise de um esqueleto de criança achado em Portugal, o chamado “menino do Lapedo”, com cerca de 25 mil anos. Segundo eles, a caveira mostra sinais de sangue neandertal, a começar pelo corpo atarracado, e seria o resultado final de um longo processo de mestiçagem entre as duas espécies. Para o resto da comunidade científica, porém, o tal garoto não passa de um sapiens troncudo. Mas Trinkaus ainda bate o pé: em novembro do ano passado publicou outro trabalho, concluindo que sinais de mistura entre sapiens e neandertal aparecem em esqueletos de 33 mil anos, encontrados na Romênia.

Pode demorar...mas acho que um dia chega...

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado. Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino. Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa... Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto. É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade. Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo. Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram... Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez. E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá. Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra. Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco. Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado. Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo. A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
Luiz Fernando Veríssimo

11 março 2009

Os outros (Parte III)

Cara a cara na Europa

Não era uma tarefa para qualquer um. Os neandertais eram biologicamente preparados para agüentar o frio, enquanto o sapiens vinha da sauna africana. O corpo dos nossos primos europeus, por exemplo, transpirava menos que o nosso, já que suor congelado pode matar de frio. Eles também tinham uma resistência fora do comum – seus ossos eram tão robustos que os neandertais aguentavam fraturas sem chiar. Sair na mão com eles, então, era roubada. Mas o sapiens não precisava disso. Foi só entrarmos na Europa, há 38 mil anos, para os neandertais começarem a sumir do mapa. Cientistas nunca encontraram sinais direto de conflito, tipo um esqueleto neandertal com um osso afiado (arma típica dos sapiens) na bacia. Mas as espécies competiram, sim, no mundo da Era do Gelo. E os humanos modernos levaram a melhor na tarefa que mais interessava: arranjar comida.
Na hora da caça, afinal, era covardia. Como as armas dos neandertais não eram grande coisa para matar a distância, eles geralmente entravam em confrontos suicidas com as presas. Análises em esqueletos deles mostram que os adultos tinham tantas fraturas quanto os peões de rodeio de hoje. Com o sapiens era diferente: suas lanças eram mais precisas na hora do arremesso, e eles ainda criaram uma espécie de catapulta manual que multiplicava o alcance dos dardos (um avô do arco-e-flecha). Desse jeito, o sapiens crescia e se multiplicava, deixando os neandertais sem território. E há 28 mil anos as duas últimas tribos de neandertais, em Portugal e na Croácia, pereciam. Era o fim de um reinado de 100 mil anos.

10 março 2009

Os outros (parte II)

Briga de vizinhos
Foi na Palestina, há 100 mil anos. Aquele pessoal da Etiópia começava a sair da África em direção ao norte. Enquanto isso, neandertais saíam da Europa rumo ao sul. Resultado: quando as duas espécies chegaram à boca do Oriente Médio, deram de cara uma com a outra. “Esse furdúncio que tem hoje na Palestina já existia naquela época”, brinca o antropólogo Walter Neves, da USP.
Hoje, em Israel, há sítios arqueológicos com grutas de neandertais e de sapiens separadas por menos de 1 quilômetro. Não dá para saber se elas foram ocupadas ao mesmo tempo, nem se os dois entraram em guerra ali. Mesmo assim, a maioria dos pesquisadores acredita que as duas espécies conviveram no Oriente Médio por um bom tempo. E que, nos eventuais conflitos desses tempos, nenhum dos lados teria uma grande vantagem. É que os dois contavam com uma tecnologia idêntica. Se os fósseis dessa época desaparecessem, e só ficassem as ferramentas, não daria para saber o que é obra de uma espécie e o que é da outra. “Enquanto a situação foi essa, o homem moderno não conseguia entrar na Europa, nem os neandertais tinham como descer muito”, diz Neves. Era como se o território de um marcasse a última fronteira para o outro. Mas esse impasse de milênios acabaria. E graças a uma “mágica” que aconteceu há 50 mil anos.
Foi quando algo mudou o destino do Homo sapiens: uma mutação genética sutil, mas crucial, que alterou a estrutura do cérebro deles. O bicho ficou louco: passou a dividir sua vida entre o mundo real e um de fantasia. Com esse “defeito” nos miolos, o homem passou a imaginar mundos diferentes, que só existiam na cabeça dele. E vomitou esses mundos na forma de pinturas, esculturas, rituais religiosos.
Desse jeito, descobrimos como manipular não só coisas materiais, mas também idéias e conceitos. E aprendemos a transmiti-los com a ajuda de uma linguagem quase tão cheias de recursos quanto o inglês e o português modernos. Tudo isso deu à luz o primeiro boom tecnológico de todos os tempos. A África se transformou num Vale do Silício pré-histórico. O sapiens, que antes só fazia ferramentas de pedra ou madeira, diz um basta para a mesmice – chega de fabricar a mesma lança por milênios a fio. E acorda para o fato de que ossos, conchas, chifres e marfim também serviam como matéria-prima. Isso abriu as portas para novos utensílios. E tome arpões, facas mais afiadas do que nunca, lanças de alta precisão... De uma hora para outra, o sapiens tinha um arsenal.
Os cientistas sabem disso porque todos os vestígios que eles encontram dos primeiros 150 mil anos de vida do sapiens são ferramentas e armas simples, tipo machadinhas de pedra. Objetos de arte e coisas sofisticadas, como agulhas de costura, só aparecem por volta de 40 mil anos atrás, como se a maior parte da nossa tecnologia pré-histórica tivesse aparecido de supetão, em poucos milênios. Para muitos, só uma súbita mutação no cérebro justifica esse fenômeno.
Mas alguns pesquisadores acham que não foi bem assim. Defendem que o potencial para desenvolver uma cultura complexa já existia desde a origem do Homo sapiens, mas teria ficado “dormente”. Segundo eles, esse poder inato só foi empregado para valer depois que a situação dos bandos africanos apertou de algum modo. Pode ter sido uma virada climática – num período de seca brava, por exemplo, só os mais criativos imaginariam um jeito de guardar água da chuva para as épocas de vacas magras. Uma imaginação fértil passou a valer mais pontos, e só os sapiens mais inteligentes ficaram para contar história.
Obras de arte simplórias, com 80 mil anos de idade, encontradas na África dão força para a idéia de que essa “revolução cultural” aconteceu devagarinho. Seja como for, há 40 mil anos o Homo sapiens já tinha ganho meio mundo. Expandiu-se pelo Sudeste Asiático, chegou até a Austrália... E agora, com o nosso arsenal tecnológico, estávamos prontos para avançar à Europa da Era Glacial. E encarar os poderosos neandertais na casa deles!!!

09 março 2009

Um pouco sobre nossa evolução ...

A partir de hoje, postarei diariamente notícias referentes a nossa evolução! Como essa espécie que "somos nós" surgiu, dominou e foi o único remanescente desse entrelaçado de espécies humanas que já habitaram a terra. Algumas questões ainda estão sem esclarecimentos... Entretanto, muito já se sabe! A fonte de todas as reportagens é a Revista Super Interesssante de janeiro de 2007. Qualquer objeção aos fatos publicados, comentem!!!
E bora que bora!! Comecemos, então, nossa viagem pelo mundo pré-histórico...
Os outros (Parte I)
Não estávamos sozinhos. Por 160 mil anos dividimos o mundo com outras humanidades. Até Exterminamos uma delas. E agora acontece algo sem precedentes: somos os únicos humanos na Terra. A regra da natureza, afinal, é a convivência entre uma multidão de parentes próximos, como tigres e onças ou cães e lobos – animais que, segundo o jargão da biologia, pertencem ao mesmo gênero. Nós mesmos passamos mais de 80% da nossa vida como espécie dividindo o planeta com pelo menos outros dois seres do gênero humano: o Homo erectus e o neandertal. Mas por que estamos sozinhos agora? É o mistério que vamos enfrentar nestas páginas. Para começar, ligue sua máquina do tempo e ajuste para uns 200 mil anos atrás.
Primeira parada, leste da África, onde hoje fica a Etiópia. É de lá que vêm os mais antigos fósseis da nossa espécie, o Homo sapiens. Esses restos têm entre 190 mil e 160 mil anos e apresentam uma anatomia quase idêntica à sua. O corpo deles, alto e com braços e pernas compridos, lembra o das tribos que hoje habitam a África Oriental. Por outro lado, os ossos são um pouco mais robustos que a média – Tim White, antropólogo da Universidade da Califórnia que estudou os resquícios, costuma dizer que eles dariam ótimos jogadores de rúgbi.
Nessa época, o mundo era bem diferente mais ao norte. O planeta estava numa Era Glacial (salpicada por intervalos mais quentinhos de alguns milhares de anos), que colocou um bom pedaço da Europa e da Ásia debaixo de toneladas de gelo. Mesmo a região ao sul das geleiras não era nada agradável, mas, aqui e ali, pequenos bandos de caçadores se saíam bem. Só que eles não tinham nada a ver com os sujeitos esguios que viviam na África. Eram homens com pouco mais de 1,5 metro de altura, porém fortes, atarracados, com um corpo talhado para conservar o máximo de calor em meio ao frio intenso. O cérebro desses caras era tão desenvolvido quanto o nosso, e eles já tinham desenvolvido a fala. Há 200 mil anos, esses homens do gelo eram os senhores da Europa. E hoje nós os chamamos de neandertais – já que encontraram as primeiras ossadas deles no vale de Neander, na Alemanha (e tal é “vale” em alemão).
Agora, se você der um pulo mais para leste, até a região que hoje conhecemos como Sudeste Asiático, concluiria que os etíopes altos e de pernas compridas resolveram visitar a Indonésia. Mas as aparências enganam: o cérebro desses aí era bem menor e o rosto estava mais para os personagens de O Planeta dos Macacos. Esse monstros já eram fósseis vivos naqueles tempos: os últimos remanescentes do Homo erectus – primeiro hominídeo a dominar o fogo, criar uma “indústria” de ferramentas de pedra e, mais importante, deixar a terra natal da família dos humanos, a África, e explorar meio mundo. Tudo isso há 1,7 milhão de anos.
O erectus, por sinal, é nosso ancestral direto. Se você puxar sua árvore genealógica para trás, vai ver que um deles foi seu tataratataravô (coloque mais 17 140 “tataras” aí). Mas com os neandertais a coisa é outra. Esses primos nossos não eram “humanos primitivos”, mas uma espécie “alienígena”, um primo que cresceu em outro ramo da árvore evolutiva. E não demoraria para batermos de frente com eles...

08 março 2009

Caatinga: genuinamente nossa!!

Sempre que viajo, ou vou a zona rural, fico prestando atenção na nossa vegetação: a Caatinga. Muitos a acham feia, sem graça, sem ter muito o que olhar... Eu não. A Admiro. Encontro nela, beleza que não há em lugar algum do mundo.


Ela transforma-se... Na estiagem, fica acinzentada, seca, parece que está morta... No período de chuvas, ela desabrocha, e suas espécies únicas reavivam-se. O verde toma conta... [É meio mutante igual a mim!]

Pouca gente sabe, mas a Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Além disso, a caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

Porém, este patrimônio encontra-se ameaçado. A Caatinga é uma das regiões semi-áridas mais populosas do mundo. O sistema vem sofrendo historicamente drásticas modificações devido às ações humanaso. A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semi-árido, tem levado a uma rápida degradação ambiental.
Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem, e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação. Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.

É uma pena, mas inúmeras espécies vegetais e animais já encontram-se em extinção. Poucos têm a consciência do valor que a nossa caatinga tem. Há desprezo, descaso, e inércia por parte dos habitantes locais e de alguns órgãos responsáveis. Infelizmente.



Para saber mais: Associação Caatinga (http://www.acaatinga.org.br/index.php)


Beth Amorim... em momento ambientalista!

8 de março: O nosso dia!!! Mulher: Parabéns!!!


Estamos longe de sermos perfeitas. Somos humanas e vivemos inúmeras contradições. Queremos o sucesso profissional tanto quanto sonhamos ser correspondidas no amor. Educamos nossos filhos enquanto tudo o que precisamos é do colo de nossas mães. Queremos ser simples, mas estamos sempre alternando papéis complicados. E no meio de tanta correria, como tornar nosso dia ainda mais especial? Talvez o que a gente precise perceber é que não existe fórmula pronta, pois por mais que pareçamos iguais, somos muito diferentes, cada uma com seu jeito especial. Cada uma com seu algo a mais, que não está nos sapatos novos, no emprego que temos ou como os outros nos enxergam. Algo que não muda com o tempo ou com a situação. E nos faz cada vez mais únicas e especiais. É o simples fato de sermos mulheres.


06 março 2009

Caicoense: Indiscutivelmente, um ser singular!!





Visitando a página do orkut de um amigo, encontrei a seguinte definição para os Caicoenses:
  • Caicoense nao se diverte, ele "bota pra descer"!
  • Caicoense não vai com sede ao pote... ele vai com a bixiga taboca!
  • Caicoense não vai embora... ele vai pega o beco!
  • Caicoense nao diz "concordo com vc" ... ele diz "Né isso, homi"!!!
  • Caicoense não conserta... ele imenda!
  • Caicoense não bate... ele "senta-le" a mãozada!
  • Caicoense não sai pra confusão... ele sai pro "muído"!
  • Caicoense não bebe um drink... ele toma uma!
  • Caicoense não joga fora... ele rebola no mato!
  • Caicoense não é sortudo... ele é cagado !
  • Caicoense não corre... ele faz carrera!
  • Caicoense não ri... ele se rasga!
  • Caicoense não brinca... ele manga!
  • Caicoense não compra cachaça... ele compra "um lítu de cana"!
  • Caicoense não toma água com açúcar... ele toma garapa!
  • Caicoense não percebe... ele dá fé!
  • Caicoense não conta as novidades... ele faz "resenha"!
  • Caicoense não vigia as coisas... ele pastora!
  • Caicoense não bebe... ele ENGREEEEEENA!
  • Caicoense não passa a noite acordado...ele dá uma redonda!!
  • Caicoense não bota banca...ele BOTA BONEEEEECO!

Bem, eu não sou Caicoense, mas essa "outra cidade maravilhosa" chamada Caicó me 'adotou', e hoje posso dizer que já sou uma cidadã caicoense nativa, nos costumes, na fala, nos modos, no paladar... Enfim, tenho orgulho de ter vindo pra uma cidade tão acolhedora e única! Adooro Caicó!!!


E digo mais!!! Já 'engrenei' muitas vezes numas 'redondas' meio doidas, e em rodas de amigos, é costume a gente 'mangar' muito do povo!!! E quando minhas amigas me chamam pra o agito, procuramos 'botar pra descer'!!!!!!!!! No outro dia, em casa, a 'resenha' é grande!!!! rsrsrs...




Né isso homii!!!!




Beth Amorim... Caicoense de coração!

03 março 2009

Passou...

Acabou carnaval...
Tudo passa...
Mas tem uma coisa que insiste em ficar...
Passou São João, Festa de Sant'Ana, Carnaxelita, Festa do Rosário, Natal, Ano Novo, Veraneio, e agora ... o Carnaval... E nada!!! O ciclo fechou. Um ano. Nada me fez esquecer....
A tudo resiste...
☻ Beth Amorim ☻

Não Seja Egoísta! Compartilhe!