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31 julho 2011

"Buscando um sonho em forma de desejo..."

O acaso, o desconhecido, o inesperado, o inimaginável, o inusitado... Tudo isso se alia à intensidade, a segurança, a descoberta, a vontade de seguir adiante, enfrentando os medos e os desafios...

As coisas (boas ou ruins) vêm e acontecem assim, de repente... 
E elas não pedem nossa autorização para acontecer. 
Simples assim.

A vida é isso.




"Ah, se a juventude que esta brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor
De ser tão só, pra ser um sonho...


[Caetano Veloso - Eu e a Brisa]







26 julho 2011

E é assim...


... Sorrindo para vida como essa bela criança,
que quero seguir a partir de agora. 
Enfim, resolvi voltar a viver [de novo]. 


Que assim seja...


24 julho 2011

E mais um dia de lágrimas nos olhos...





"Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam..." 

[Pablo Neruda]





22 julho 2011

É minha só, não é de mais ninguém*...[Hoje: 120 dias sem ele]

Quatro meses se passaram. Porém, as lembranças ainda estão muito vivas. ... E, apesar de todos esses dias, de todas as lutas travadas contra meu próprio ser, de todas as vezes que eu tentei não lembrar, ela, a dor, continua aqui. Pode nem aparentar tanto por causa desse meu-jeito-meio-otimista-e-alegre-de-ser. Mas, não. Ela não diminuiu. 

Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.*


E tem mais: ela é sorrateira, impiedosa e instável. Chega sem aviso prévio, e de repente se instala. Embora eu já consiga manter um certo controle sobre isso, sinto que às vezes ela ainda tenta me derrubar. Percebo que ela me acompanha aonde quer que eu vá. E fica lá, só esperando uma oportunidade pra aparecer. E a melhor oportunidade que ela acha, são quando as lembranças mais fortes chegam [como hoje...]. E são muitas lembranças, muitas recordações. Não há como lembrar dele, e dor não sentir. Elas, as lembranças e a dor, andam juntas quase todo o tempo, por mais que eu tente evitar. Quando uma vem, a outra logo chega.



O tempo passou... Achei que quando isso acontecesse, algumas coisas ficariam menos doloridas. Mas a caixinha da memória também pode ser malvada. Ela relembra-me, a todo instante, momentos [juntos] que deixaram de existir, épocas específicas do ano que outrora não eram tão solitárias e tristes como são agora, beijos que se foram, cheiros e gostos de um ser que já não existe mais... É difícil lidar com tudo isso. Principalmente com a ideia de que "ele não existe mais".

Uma vida interrompida. Um amor inesquecível. Uma ausência que sufoca. Uma saudade que maltrata. E essa dor que não passa. 

Sinceramente, às vezes eu [ainda] olho pra mim e pergunto: como você consegue ficar de pé, mesmo sabendo de tudo isso que te aconteceu? Como você consegue colocar esse sorriso no rosto, fazer piada, pensar em outras coisas e manter uma vida aparentemente normal, mesmo com essa dor tão horrível que ainda sufoca seu peito? Como você consegue dormir sem aqueles braços que te envolveram durante dois ininterruptos anos? Como você consegue acordar todas as manhãs e manter sua rotina diária normalmente, mesmo sentindo essa falta absurda de um alguém que fazia parte das 24h do seu dia? 

Um ponto de interrogação bem grande se instala em minha face. Eu não sei como responder nada disso que me pergunto. Não sei mesmo. No entanto, eu sei que muitas pessoas que passaram pela mesma coisa, também conseguiram continuar suas vidas... Mas eu não achei que conseguiria. Nem nos meus pensamentos mais otimistas naquele 22 de março, eu me imaginaria do jeito que eu estou hoje: totalmente lúcida e com essa coragem toda pra tentar superar essa "paulada na cabeça" que a vida me deu. 

Acredito que quem me vê por aí, acha até que já está tudo superado. Pensa que eu já o esqueci, que talvez eu nem o amasse tanto assim como eu sempre disse que amei, que eu escrevo essas coisas no blog só pra chamar atenção, pra provocar dó, ou coisa parecida. Sei que nem todos pensam assim, mas tem muita gente que só pelo olhar, eu percebo que tá pensando exatamente isso. 

Mas não pensem que eu me importo. Não... Eu não me importo de jeito nenhum [até porque não faz diferença alguma na minha vida o que pensam ou o que deixam de pensar ao meu respeito]. E não me importo justamente por saber que talvez seja essa a impressão que eu mesma passe para as pessoas. Eu tenho consciência disso. E se passo essa impressão, é por acreditar que elas não têm obrigação de saber uma coisa que só pertence a mim. 



Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor*



Afinal, por que eu iria querer ficar demonstrando em todos os lugares que vou, essa dor avassaladora que ainda me consome? Seria irritante e desgastante demais. Por isso, guardo-a só pra mim e tento disfarçá-la (ou até mesmo sufocá-la) da maneira que me convém. Obviamente, uma hora eu não seguro; mas, geralmente, só quem vê é meu travesseiro... Penso que talvez eu disfarce tão bem, que em alguns momentos eu "engane" até a mim mesma. Dirá às pessoas...  

Na verdade, o que realmente importa para mim, é saber o que ainda tem "aqui dentro". E aqui dentro ainda resta um coração machucado e dolorido. Por isso, procuro todas as formas possíveis de tratar e amenizar essa dor. Ora consigo. Ora não. No entanto, um dos momentos mais difíceis desse "tratamento" se dá  quando eu tento achar um jeito de lidar com esse amor que ainda existe, mas que agora é impossível de ser vivido... 









*Trechos da música "De mais ninguém", de Marisa Monte. 

19 julho 2011

Sobre mudanças repentinas... de humor, de vontades...


Afundada nesse quarto, resta-me apenas esperar. "Um não sei quê, que vem não sei de onde". Espero o tempo passar. Espero por algo que nem sei se virá. Uma alegria? Uma novidade? Outra tempestade? Nada. Fico aqui imóvel com meus pensamentos que não me levam a lugar algum. Alguma coisa insiste em me segurar nessa cama. Tudo a fazer e vontade nenhuma de ao menos começar. 

Uma inércia avassaladora. Nenhuma iniciativa. Nada tem graça. Tá tudo acinzentado. Calo-me para o mundo. A solidão, aproveitando-se desse momento, cola em mim. E mesmo sabendo disso, não fico triste. Nada. Não sinto nada. Meu interior transformou-se em um "vácuo" que emoção alguma está sendo capaz de preencher. Uma virada de 180°. 

Até quando? Até logo, espero. O que me consola é saber que isso é passageiro, como foi das outras vezes. Por isso espero o tempo passar... E assim, de uma hora para outra, pulo dessa cama, e começo a viver de novo...


Tua inconsciência alegre é uma ofensa 
para mim. O seu riso esbofeteia-me! 
Tua alegria cospe-me na cara! 
Oh, com que ódio carnal e espiritual 
escarro sobre o que na alma humana
 Fria festas e danças e cantigas...  


[Fernando Pessoa]



14 julho 2011

Devaneios jogados no divã...


"Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,

em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues voltar,
trazendo restos do que achaste
pelas profunduras da tua existência."




Pego-me muitas vezes avaliando esse ser confuso que sou eu mesma. Sinto um temor "de mim" que é imenso. Agora sou uma, já n'outra hora sou alguém completamente [in]diferente. É essa inconstância detestável que me deixa à flor da pele. Que tira o brilho de tudo o que me cerca. Que me faz amargar logo depois da breve doçura. Que me transforma sem autorização alguma. 

Chego a não aceitar o que me é tão intrínseco. Mas como não aceitar se dentro de mim já veio? Iludo-me com aprofundamentos quando sei que não aprofundo nada. Não que nunca o tivesse feito. Mas sei que agora está mais difícil. E em momentos assim, escondo-me. De mim. Dos outros. Não gosto de ferir a quem nada me fez. E, em certos momentos, prefiro a solidão sufocante do quarto e os devaneios jogados no divã... 





11 julho 2011

Bonitinho = mais ou menos = feiooooooo!!!! rsrs...

Fuçando o site da revista Super Interessante, da qual também sou assinante, eis que acho algo no mínimo, esclarecedor... Algo para confirmar um certo conceito, popularmente já difundido.
É o seguinte: sempre quando nos referimos a alguém e a sua 'beleza' como sendo fulano(a) de tal 'bonitinho (a)', chega alguém pra dizer:
_ Bonitinho é feio 3 vezes!!!
Pois não é que isso tem um fundo de verdade!!! Pesquisa mostra isso!!! Incrível! rsrs... Fundamento científico para: bonitinho = a feio!!! Só faltava essa!!!
Olha só o que diz a matéria:

Feia ou mais ou menos? Dá na mesma!

Uma pesquisa publicada no Jornal de Neuropsicologia, da University College, em Londres, analisou as partes do cérebro que acendiam quando as pessoas viam algo bonito, feio, ou neutro. Resultado: quando comparavam duas coisas, uma bonita e outra feia, duas regiões diferentes do córtex motor piscavam. Até aí, tudo bem, é bom que a gente saiba mesmo a diferença entre as duas coisas.


O curioso é que, quando comparava-se o neutro com o feio, nada acendia no cérebro. Não rolava atividade nenhuma! O que pode deixar a entender que um: coisas feias e blasés não nos estimulam (de jeito nenhum), ou dois: não diferenciamos o "mais ou menos" do "bem ruim". De qualquer maneira, é um alerta pra quando você quiser dizer que pegou uma menina (ou menino) bonitinha(o) na balada. Bonitinha quer dizer mais ou menos. E agora, mais ou menos pode querer dizer outra coisa...


Esse povo descobre cada coisa!!! rs...rs...


♠Beth Amorim♠

E para quem tá sempre tendo que [re]começar como eu...

...Nada melhor do que um texto igual a esse. E já que hoje é segunda-feira, e toda segunda não deixa de ser um começo, #ficadica aí pra vocês! E lembrem-se: o importante é começar! Depois que se começa, tudo fica mais simples...

Texto de Cáh Morandi.


"Conhecer o novo, sair da zona de conforto e de segurança. Ir além, ir após. Começar é uma tortura para chegar em algo que será extramente ótimo ou não. Começar é dar o primeiro passo, não vacilar. 

Começar é abrir a janela de manhã, respirar bem fundo e saber que daqui meio minuto os abençoados problemas do dia irão surgir. Começar é trocar o pão pelo biscoito, o frito pelo assado, descobrir o gosto da rúcula aos 23. 

Começar é saber que cebolas são disfarces para quem tem vergonha do choro, e que as piadas sem graça é a desculpa de quem a tem como o único motivo para o riso. Amores virão depois das paixões, palavras certas sempre virão depois das erradas, a resposta certa virá quando o ato errado foi cometido, televisões novas estragam e garantias são perda de tempo, o telefonema mais esperado irá chegar enquanto estamos tomando banho ou com o rádio no último volume, as cartas não chegam, nem os e-mails, nem a esperança, as taças caras quebram como os copos de extrato de tomate, analfabetos ganham o país e poemas de Alice Ruiz passam sem aclamação. 

Começar pode ser aos 17. Pode ser aos 30. Pode ser aos 85. Começar pode ser ao som de Marvin Gaye ou no apaixonar de Chico. Debaixo de uma mangueira, debaixo de uma chuva torrencial. Começar em Porto Alegre, pousar em Curitiba, recomeçar na Avenida Paulista, dormir no braços de Cristo e "passar uma tarde em Itapuã, ao sol que arde em Itapuã, ouvindo o mar de Itapuã...". 

Começar é de repente perceber que já se está na metade do caminho. Começar é dar mais valor ao tempo que temos e descobrir como é uma tortura o tempo que não temos. Começar é dar possibilidade de que alguma coisa aconteça aqui ou em Amsterdã. 

O beijo é o começo do amor. O amor é o começo do plano. O plano é o começo do caos. O caos é o começo da família. A família é o começo dos herdeiros. Os herdeiros são o começo do futuro. E o futuro já não é mais tão perto e nem tão para a gente. O futuro, aparentemente é o fim que nos espera. Espera para começar."



09 julho 2011

Não devo estar tão errada...





Já não quero ser grande, forte, inatingível.
Quero ser, por ora, de um tamanho que
eu ainda me reconheça, que ainda saiba
me encontrar no passado ou um dia no futuro.
Quero ser humana, quero ser carne e osso,
quero sentir, quero tocar... quero poder ser isso que sou 
na medida qualquer do tempo,
estar sempre pronta a me recompor das tempestades;
Não devo estar tão errada...

Há tanta água no oceano que se deixa evaporar
pelo único prazer de voltar a ser uma gota de chuva...

Cáh Morandi




Texto indicado pela minha mãezinha do coração Vera Lúcia, que tive a felicidade de conhecer nesse mundo virtual! [Ela é conhecida no Twitter por @Boca_de_Lua]




08 julho 2011

Hã? Cuma?

Hoje, ao abrir minha caixa de e-mail do Gmail, tinha o seguinte "recado", e em seguida uma imagem: 

Seu blog foi indicado ao Prêmio Topblog 2011




Não sei quem foi o(a) autor(a) da indicação, mas quero aqui agradecer a lembrança! Lógico que o Tempestade de Ideias não tem esse gabarito todo pra vencer um prêmio como esse, mas só em ter sido indicado por alguém, pra mim, já é muita coisa! rs. 

Então, já que indicaram, vamos colocar isso pra frente, né? Nunca participei dessas coisas, e na verdade, nem sei como isso funciona. Só sei que quem é indicado fica numa lista para receber os votos, ou seja, fica concorrendo com os demais blogs indicados dentro de  uma mesma categoria. Daí que bem aí ao lado (só que lá em cima), onde ficam os gadgets, eu coloquei o selinho que eles disponibilizam para quem tá concorrendo. É só clicar no selinho, que você vai diretamente para o site do Top Blog votar ni mim, quer dizer no Tempestade de Ideias!

Então é isso. Obrigada a quem indicou! E quem quiser votar nesse humilde blog, pode ficar à vontade!






07 julho 2011

Loading.......




Tentar é sempre válido, né? Porém, nem sempre "tentar" é garantia de sucesso! Nem sempre é garantia de que vamos conseguir o que queremos. Para mim tentar e não conseguir, nem sempre é sinônimo de fracasso. 

Sou daquelas que tentam sempre, não importando tanto assim o resultado. Sei lá... Tentar me traz a sensação de que lutei. E mesmo que eu não ganhe a luta, sei que fiz alguma coisa. Lógico que quando a tentativa resulta em êxito, é maravilhoso. Mas temos que ter consciência de que nem sempre vai ser assim.

Eu estou tentando... E com todas as forças. Por um momento, um breve momento, até achei que fosse conseguir fácil. Mas de repente veio um desânimo. Veio aquela voz "aqui de dentro" e me disse que estou sendo teimosa... Que ainda não é hora... 

Sou teimosa mesmo. E teimo porque algo me diz que vale à pena. No entanto, não tenho certeza que vou conseguir. E se eu não conseguir, tomo para mim toda e qualquer responsabilidade. Sim, eu serei a responsável. 

Sinto como se eu estivesse instalando um novo software. O problema é que os antigos ainda não foram completamente desinstalados. Então fica sempre dando algo errado. Algumas coisas não batem, e vez ou outra aparecem aquelas mensagens dizendo que "há erro", que eu tenho que reinstalar ou reprogramar... Mas que para isso, preciso "formatar" o sistema. Leio tudo com atenção, e chego à conclusão de que formatar o sistema ainda não é possível. Muitos arquivos estão ali... E eles são importantes.

Então, chega uma hora que para tudo. E eu tenho que começar tudo de novo. Confesso que persistir nunca foi meu forte. Mas, ultimamente, tenho repensando isso aí... Afinal, né?





03 julho 2011

Ser Feliz: Uma Questão de Escolha...




"Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. 
É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. 
É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. 
É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. 
Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva e as mágoas, que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. 
É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. 
E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las."

(Friedrich Nietzsche)




01 julho 2011

Meio Down Hoje...

angústia confusão tristeza incerteza 
saudade impotência choro conversas
vazio desilusão inércia decepção


Foto: arquivo pessoal


A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.
Friedrich Nietzsche



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