Gostou? Então espalha pra galera!

29 agosto 2010

Um blog que fala sobre nada [e tudo ao mesmo tempo]

novo-2

Outro dia eu estava pensando sobre esse blog e sua visível “inutilidade pública”. Eu já disse isso aqui uma vez (ou várias), que nunca quis “ficar famosa” e/ou “ganhar dinheiro” com ele (e pra minha sorte, continuo não querendo.se quisesse, tava frita!).  Não tenho milhares de acessos por dia, nem milhares de seguidores, e também não recebo comentários à perder de vista. Isso nunca chegou a me incomodar. Pelo contrário, acho que se ele tivesse virado um “superblog”, eu já teria excluído o bichinho… Não tenho paciência e nem saco pra encarar “holofotes”. E nem pra responder comentários. Mesmo que eles sejam virtuais.

Gosto de escrever. Só isso. E escrevo sobre o que me vem à cabeça. Nem sempre é um assunto importante (quer dizer, nunca é), mas sempre é algo que eu tô sentido necessidade “de falar” no momento. E falo. Ou melhor, escrevo.

Também não vou ser hipócrita e dizer que “não gosto que as pessoas vejam”. Gosto sim. E quando comentam, gosto também. Afinal, é uma coisa publicada “para o mundo”, e se eu não quisesse que alguém visse, continuaria com meu velho e saudoso “querido diário”, que tinha até uma chave! Porém, não vou ser “mais hipócrita” ainda, dizendo que visitas e comentários são imprescindíveis para mim. Quem vê o layout, até pode achar que são (vocês já repararam quantos contadores de visitas tem aí do lado?? rsrs…Todos enfeites!). Mas, não são. Na verdade, o que o blog recebe de visitas, já é suficiente. Afinal, ele não fala “sobre nada” de forma específica. Mas, reconheço que dentro desse “nada”, existe um pouco de tudo, e dentro desse “tudo”, existe muito sobre mim… E talvez isso interesse à alguém… ou não! (ainda existe muita gente que gosta de saber da vida alheia, sabia?)

Ao longo de pouco mais de 2 anos, já recebi mais visitas do que eu supunha que iria receber. Já tenho mais seguidores do que eu poderia imaginar (eu achava que ninguém seguiria um blog que “não fala de nada”!). Até hoje, fico surpresa quando vejo uma “carinha nova” ali no lugar dos seguidores. E fico me perguntando: porque será que alguém me segue? o que será que ela viu aqui? Bom, definitavamente não sei responder nada pelos outros (às vezes, não sei responder nem por mim mesma…). No entanto, já recebi alguns elogios de pessoas que possuem blogs que “bombam” na blogosfera. E fico feliz com esses elogios.  Sério mesmo. Só não entendo muito bem porque eles vêm..!

Mas, se um dia eu mudar de ideia (afinal, isso é uma constante em minha vida…) e quiser que “esse decadente, anônimo e inútil” blog receba um número maior de visitas ou comentários, eu já tenho a solução! Começarei a falar mais sobre sexo, utilizando muito palavrão pra escrever (tem gente que adora mulher que fala palavrão!) e, pra melhorar ainda mais a “audiência”, postarei um monte de pornografia adulta! Yes! Sucesso absoluto!

(Não, acho que não… Isso  baixaria muito o nível do blog..rsrsrs)

Tenho outra ideia! Posso enveredar pela “veia policial” e postar aqueles casos de violência (com aquelas “fotos ótimas” de pessoas despedaçadas)! Blogs assim (aqui na minha cidade tem uns 20), bombam! Mais de 50 pessoas online ao mesmo tempo, quando colocam aquela foto de alguém que morreu degolado! (detalhe: o meu nunca passou de 9!!! kkkk…). Sim, é uma possibilidade!

(Mas logo eu que detesto violência e sangue? Ficaria muito desconexo com minha personalidade…)

Bom, pensei aqui em mais algumas possibilidades, tipo: textos polêmicos sobre religião ou política (assuntos que sempre geram grandes discussões) ou até quem sabe “moda” ou “vida dos famosos”! Hum… poderia ser… O povo gosta disso! Polêmica, futilidade e fuxico! Ótimo!

Como se vê, tenho até algumas ideias (péssimas, por sinal) para fazer meu blog “bombar”. Mas talvez (ou certamente) não utilizarei nenhuma delas…

Na verdade nem sei porque escrevi esse monte de besteira hoje. Quer dizer, sei sim. Tô apenas sendo coerente com “estilo do blog”, que é escrever o que me vem à cabeça. Nenhuma novidade até aí.

E fique atento: sua vida mudará muito depois desse texto! :D

 

Assinatura

27 agosto 2010

Apenas Mais Uma De Amor



"Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber..."
                                                          [Lulu Santos]



26 agosto 2010

Um Pai para Chamar de “Meu”…

Eu tinha apenas 3 anos e meio, quando meus pais separaram-se. Eu nem havia me acostumado com a vida que eu tinha, e já fui tendo que me acostumar com outra: em outro estado, em outra casa, com outras pessoas, com outra “fala”, e sem o meu pai, que ficou no RJ. Minha mãe, corajosa que só ela, veio comigo e com meus 2 irmãos, de “mala e cuia” aqui para o RN. Se eu sabia o que se passava? Não. De modo algum. Nessa época eu só sabia cantar as músicas do Balão Mágico…

pai e filha

Desde então, “meus encontros” com o meu pai ficaram difíceis e dispersos por causa da distância. Um ano depois da separação deles, voltei ao RJ. Uma tia me levou.

Após isso, só voltei a vê-lo 6 anos depois, quando ele veio aqui nos visitar. Minha “cabeça de criança” ainda esperava uma reconciliação entre os dois “turrões”, mas, passados os dias, nada aconteceu… Ele se foi novamente.

Aos 16 anos voltei ao RJ. Fui passar o mês das férias lá, com ele. Lembro de ter sido esse, o último momento em que me entendi com meu pai. Depois disso, já com algumas “opiniões formadas”, mas ainda com várias ideias soltas na cabeça, comecei a “bater de frente” com ele. E tudo porque ele queria ter uma filha que eu não era… E nem poderia ter sido, diante de todas as circunstâncias vivenciadas por mim desde criança…

Na “cabecinha paterna” que ele carrega acima do pescoço, eu nunca deixei de ser aquela menininha, que aos 3 anos de idade, sentava no colo do pai, e o enchia de beijos e abraços. A distância e o tempo, me fizeram ser uma “filha” praticamente desconhecida, com demonstrações de afeto que não passavam de um abraço “sem graça”… Ele não aceitava que sua única filha não o tratasse como “ele desejava”, ou como as filhas geralmente tratam os pais. Muita coisa contribuiu para esse distanciamento entre nós, e a “distância física” foi apenas uma delas.

Em 2001, ele tentou vir morar aqui. Me encontrou “casada” e mãe de uma filha. A primeira neta dele. Esse, talvez tenha sido, o pior dos nossos encontros… Dessa vez, por causa das mesmas cobranças e de algumas intransigências por parte dele, quase cortamos relações. E, nos distanciamos ainda mais… Um ano depois, ele voltou para o RJ.

A última vez que eu o vi, foi no ano passado. De uma certa forma, “reatamos”. Ele havia mudado muito. Menos cobranças, mais respeito e mais entendimento da situação. Finalmente, percebi que aos 68 anos de idade, meu pai havia amadurecido. Ficamos bem. E achei que seria assim pra sempre…

Mas não foi. Atualmente estamos meio que “emburrados” um com o outro. Não aceito que ele seja tão teimoso, a ponto de achar que pode ficar sozinho por muito mais tempo…Quis, juntamente com meus irmãos, que ele viesse morar aqui conosco. Só assim poderíamos “cuidar” dele. Se ele quis? Nada! Apenas cogitou e nos deu uma “pitada” de esperança. É que ele ainda se acha “um menino”, mesmo depois de ter sofrido dois enfartes…

Pensei que, após 26 anos, finalmente eu iria ter “um pai pra chamar de meu”, aqui perto de mim. Mesmo o pior já tendo passado… Lembro o quanto eu sofria quando chegava o dia dos pais na escola, e eu era “praticamente” obrigada a fazer aquelas “lembrancinhas” pra entregar a “ninguém”… (Chorava e tudo! rsrs.. #issoétriste).

Queria muito tê-lo por perto. Nem sei qual é a sensação de ter um pai “presente”. Tinha esperança de aprender agora…

 

 

Assinatura

25 agosto 2010

A Outra

[Cena de "Os Miseráveis"]
Pra variar, ontem fiquei até tarde assistindo um filme (essa tem sido praticamente a minha rotina noturna, depois que deixei de trabalhar pela manhã...). E, quando perco minhas preciosas horas de sono por causa de um filme, ele tem que ser realmente bom. Pelo menos, na minha concepção! E quanto a isso, sou suspeita pra falar! Adoro filmes históricos. Adoro filmes de época. Idade Média e Moderna, então...São meus preferidos!

Antes de ontem, vi "Os Miseráveis" (1998); filme baseado no livro homônimo de Victor Hugo. O livro, eu tinha lido há um tempo atrás. Já o filme, nunca tinha visto, apesar de ele ser bem velhinho. Quer dizer, não tão velhinho assim, mas também não é recente! É, deveras, uma bela e comovente história.

Já ontem, eu assisti "A Outra" (2008), também inspirado em um livro, porém contando uma história baseada em fatos reais. Minha impressão sobre ele foi muito boa. Até pensei em escrever algo sobre... 

No entanto, visitando o blog do Prof Michel Goulart (Filmes Históricos), acabei encontrado um link indicando uma resenha escrita pela Juliana Dacoregio (está no blog Amálgama, sob o título: Perdendo a cabeça com as irmãs Bolena). 

Desse modo, a quem interessar saber mais sobre "A Outra",  veja o filme, ou então leia esse texto escrito pela Juliana! Está simplesmente ótimo, como todos os que ela escreve.






24 agosto 2010

E então, ela* não saiu da minha cabeça hoje...

... *Ela = essa música! (antes que pensem outra coisa...)



Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar
E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Prá mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Prá mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado
Exagerado -- Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni







Boas Novas!




Fiquei mais feliz hoje!
O que uma boa notícia não faz, heim?





23 agosto 2010

Frases... [2]



"Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou eu mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida ou fico à margem, espiando de fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também. Pareço transparente e azul, mas é tudo anilina, sou uma praia de cartão-postal."
(Martha Medeiros)


Frases...








"Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”

Nietzsche


Vi essa frase de Nietzsche no blog Escrava das Letras.




Por Beth Amorim

22 agosto 2010

Sim, @SandyLeah, nós [também] temos defeitos!!!

Sabe, eu estava vendo agora há pouco a Sandy sem o Júnior no Programa do Faustão (por pura falta de opção, tá? Enquanto comia um sanduíche, parei pra ver…) e me identifiquei com algumas coisas que ela disse...

sandy Como todo mundo sabe, a Sandy, conhecida pela mídia desde a mais tenra (de onde mesmo eu tirei essa palavra?) idade, sempre foi vista como aquela menininha frágil, boazinha, educadinha, perfeitinha, simpática com todos, aquela que ia casar virgem, enfim, alguém que parecia não ter defeito de fabricação.

E daí que hoje, lá no programa do Faustão, alguém do público perguntou mais ou menos isso: “Sandy, será que você tem chulé?”, numa forma de perguntar se ela tinha defeitos. E então ela respondeu: “Bem, chulé eu não tenho, mas tenho vários outros defeitos! Eu sou um ser humano como outro qualquer”. E tudo isso, me fez pensar em escrever algo à respeito. Na verdade, a meu próprio respeito…

Quando eu era criança, sempre fui vista como uma “Sandy”, isto é, com todas essas características acima citadas referentes a ela… 

Por outro lado, tinha uma prima minha que, pra capeta, só faltava o rabo e os chifres! Nós tínhamos praticamentecapetinha a mesma idade (ela sendo 1 ano mais velha do que eu). Mas, só como “um aperitivo” do que era a “ferinha”, saibam que ela falava mais palavrão do que qualquer coisa que “uma criança normal” fala. Andava descalça sempre, era reprovada na escola, mandava nossa vó, o pai e a mãe dela tomar no C* (e por isso, todos os dias levava umas “palmadas”), não respeitava ninguém, era desinibida pra qualquer coisa, brigava com todas as crianças da rua, enfim, era uma peste. 

Daí, a “Sandy” aqui, perto de uma pessoa como essa (por mais incrível que possa parecer, ela foi a amiga mais próxima que tive durante 13 anos da minha vida…) ou ficava igual, ou se tornava completamente o oposto. E foi exatamente a segunda opção que aconteceu.

Nunca gostei de andar sem sandálias, nunca gostei de chamar palavrão, nunca desrepeitei ninguém, principalmente minha vó e minha mãe, nunca levei uma palmada (segundo minha mãe, porque nunca precisei), era praticamente a “nerd” da sala, sempre fui tímida e nunca gostei de brigas. Ou seja, eu acabei levando o título “boazinha” da história pra casa. Aquele velho maniqueísmo que sempre nos persegue…

Pra falar a verdade, esse era meu jeito mesmo. E nada que eu fizesse poderia mudar (assim eu achava, mas acabei mudando… e muito). Porém, nunca gostei de ser chamada de “a boazinha” (soava como “bobinha”, algo que nunca fui… acho que eu já disse isso a alguém…) ou então, de que achassem que eu era sempre “a-garota-certinha-que-nunca-faria-nada-de-errado”. Apesar de ter a delicadeza e a educação como meus cartões de visita (até que me façam mudar de ideia…), já fiz muita coisa “fora-dos-padrões-da-moral-e-dos-bons-costumes”. Mas deixarei os detalhes para outra ocasião, ou para sua própria imaginação, se assim preferir…rs.

Hoje, eu e essa minha prima já não somos tão próximas. Ela (quem diria!) casou, teve filhos, e atualmente está separada e bem mais quieta.

Eu também estou quase na mesma situação que ela. Porém, mesmo já tendo mudado muito o meu jeito, principalmente em relação à timidez, ainda sou vista como aquela pessoa que será sempre “a boazinha” e que jamais fará mal a alguém (e não farei mesmo, mas…dependendo do “alguém” e da situação, não posso garantir nada…rs). E tudo isso por causa da minha fala mansa, da minha “carinha-de-boa-moça”, e da aparente tranquilidade e serenidade que enxergam em mim. A verdade é que eu acho um saco carregar esse estigma…

Sabe aquela pessoa acima de qualquer suspeita? Aquela que se dá bem com todos? Aquela que nunca fala alto, e nem solta um P***Q**P**** ou um “pum” na frente de alguém? Bom, essa não sou eu.

No entanto, assim como a Sandy, eu também não tenho chulé. Por outro lado, quando não tem muita gente por perto! falo “palavrão” (principalmente no trânsito!), posso ser um tanto quanto “maquiavélica”, vingativa, sem piedade, e uma capetinha quando a situação exige, não faço questão de agradar a “gregos e troianos”, e se alguém pisar no “meu calo”… Sai de baixo!

Sim, eu também tenho defeitos (e muitos…!). Ah, e não sou tão “certinha” quanto pensam…

Essa é que é a verdade….

 

Por Beth Amorim

20 agosto 2010

Você tem meia hora...




...Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...

(Vambora - Adriana Calcanhoto)


18 agosto 2010

Entenda o que os homens querem, mesmo quando eles não falam nada.

Por Mariliz Pereira Jorge

Fonte: Revista Women’s Health

homem-mulher-relacionamento

 

Há coisas que sabemos sobre os homens, mas esquecemos sempre. Bem, algumas nós não sabíamos mesmo…

 

 

 

1. Se sua amiga for bonita, ele vai sim, ter vontade de transar com ela. (Mas jamais vai admitir..)

2. São capazes de fazer coisas bem nojentas. (E várias deliciosas…)

3. Odeiam falar ao telefone por mais de 49 segundos. (A não ser que vocês ainda não tenham ido para cama…)

4. Não, ele não anda trabalhando demais; sim, ele recebeu todas as suas 298 mensagens. (Se ele não liga, não manda sinal de fumaça, não está a fim.)

5. Sofrem por amor. E fazem loucuras por amor. (Até aquelas que são difíceis de sair, como tatuagem)

6. Não resistem a uma esnobada. (E a gente não se lembra nunca disso…)

7. Não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo. (Então, não adianta querer discutir a relação enquanto ele assiste a Pânico na TV – Argh!)

8. Ele liga depois de cinco meses dizendo que quer ser seu amigo. (Tradução simultânea: ele quer levá-la pra cama!)

9. Preferem não saber com quantos caras você transou, nem se já fez isso ou aquilo na cama. (Muito menos que acha o amigo dele um gato…)

10. Traição? Imagina… (Você é que está maluca!)

 

Quando não se tem nada pra escrever, se faz isso aí acima (ai que horror!!!). Na revista tinha mais ‘coisas’, porém, as listas desse tipo vão somente até o 10, então retirei apenas as mais “relevantes”! Ah, e não sei se essas informações procedem… Os rapazes bem que poderiam manifestar-se (e até defender-se, se fosse o caso!). Ajudaria muito! (rs..)

Beth Amorim

 

(Ps.: Se alguém quiser publicar também, por favor coloque a revista como fonte, pois foi de lá que eu retirei)

Os Amigos Invisíveis


Por Fabrício Carpinejar

Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.

Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Temos o costume de confundir amizade com onipresença e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão. Amizade não é dependência, submissão. Não se têm amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra. É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.

Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa. Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas. E já se está falando mal dele por falta de notícias. Logo dele que nunca fez nada de errado!

O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva? A proximidade física nem sempre é afetiva. Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.

Amigo mesmo demora a ser descoberto. É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade.

Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios. São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.

Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade. Aqueles que não estão perto, podem estar dentro. Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente.. Não vou mentir a eles, vamos nos ligar? num esbarrão de rua. Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento.

Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados. Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos. Caso os encontre, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação. Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.

Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação. Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.



17 agosto 2010

Vale a pena clicar no link…

“O último deus desaparecerá com o último dos homens”, escreve o filósofo francês Michel Onfray, no seu Tratado de Ateologia; acrescenta: “E com o último dos homens desaparecerão o temor, o medo, a angústia, essas máquinas de criar divindades”.

Leia mais no Diário Ateísta.


Beth Amorim

Perguntas idiotas:

Nessas eu sou craque!!! Meu namorado que o diga… Tadinho, acho que ele não me aguenta mais!!! rsrsrs

Outro dia, do nada (como sempre acontece…), perguntei a ele:

_ Bb, você se acha idiota às vezes?

Ele: _ Eu não! Por que?

Eu: _ Porque há dias em que eu me sinto a mais idiota das criaturas que habitam esse planeta…

 

Hoje foi um dia assim….

Ah, e não me perguntem o por quê… Eu não saberia responder aqui…

 

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Por Beth Amorim

Mãe, me dá 5 reais…

notade5reais

O sonho da maioria dos brasileiros hoje, é passar num concurso público. Todo mundo almeja a estabilidade que só o serviço público (com concurso) oferece. Eu também estou no meio dessa galera que almeja isso. Na verdade, estou dos dois lados: o dos que já são servidores, e dos que ainda querem ser.

Já falei isso aqui (eu acho)… No final do ano passado (2009) fui convocada pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura [do Governo do Estado do RN], por ter sido aprovada num concurso público que eu fiz no ano de 2005 (o mesmo ano que me formei no curso de História).

Vejam bem:eu fui aprovada em 2005, em 2º lugar, para integrar uma das 8 vagas que eram oferecidas para o cargo - professora de História – na cidade que moro. Apesar de ser [aparentemente] uma “convocação” quase certa [por estar dentro do numero de vagas] só fui convocada para assumir o cargo em 2009, ou seja, o concurso já estava quase perdendo a validade (que era de 2 anos e que foi prorrogado por mais 2).

Foram 4 anos de espera. Já nem tinha mais esperança…

Mas enfim, em março desse ano “fui empossada” no cargo. Achei que agora sim, “metade” do que eu queria, já estaria concretizado: Uma certa estabilidade (embora eu ainda esteja no estágio probatório), dinheiro certo todo mês, e o melhor, sem atraso (como acontecia em uma das escolas privadas que eu trabalhei…rs), trabalhar só 4h por dia, ao invés das 8h dos anos anteriores… Uma beleza!

Como dizem, alegria de pobre dura pouco…

Passados 5 meses que eu estou trabalhando no “almejado” serviço público (almejado, mas não totalmente pretendido, já que ser professor no Brasil… bom essa parte dispensa comentários!), ainda não recebi um centavo se quer. Estou mendigando empréstimos aos familiares constantemente (minha mãe, meu irmão, meu namorado… rsrsrs… todos já estão fazendo caridade!). Virei uma pedinte…

Isso porque tive que deixar de trabalhar em duas escolas privadas, para assumir o cargo do estado (os horários chocavam-se…). E a situação só não está pior, porque “deu pra segurar” uma escola (ao todo, eram três escolas que eu trabalhava). Porém, o que eu ganho nela (aliás, ganhava…. pedi demissão mês passado para ter tempo de estudar para outro concurso público!), não dá para pagar 1/3 das minhas despesas!!!! Se não fosse trágico, até seria engraçado…

minha bizEssa semana eu cheguei ao “fundo do poço” financeiro: fiquei zerada. Só pra vocês terem uma ideia, eu tive que pedir R$ 5,00 à minha mãe, para colocar gasolina na Iemanjá (a minha Honda Biz que eu uso para ir trabalhar do outro lado da cidade)!!!  E mais, tive que pedir ao meu irmão, o dinheiro pra pagar a inscrição do concurso que pretendo fazer! Isso é demais! rsrs… Como dizia um colega meu da faculdade: Uma verdadeira “falta de absurdo”!!!! rsrsrs…

Enquanto isso, o governador inaugurou uma estátua enoooorme de uma santa (Maior Estátua religiosa do mundo…), e anda por aí gastando “rios de dinheiro” com a campanha eleitoral (ele tentará ser “governador de verdade” dessa vez… o “coitado” era o vice até uns meses atrás. Já a “distinta senhora” que era governadora, agora é candidata ao Senado….. bobinha ela, né?).

E eu aqui… nessa pindaíba desgraçada!!!

 

É mole?

 

Por Beth Amorim

15 agosto 2010

Pra quem não sabe…

ateu

…Poderá ter uma ideia agora…

Muita gente me pergunta como me tornei ateia. Bom, sempre que dá eu explico. Alguns entendem, outros não.

Há também os que entendem e aceitam. Entretanto, há os que simplesmente ignoram, me chamam de louca e dizem que deus vai me castigar por isso! Morro de rir…

Recentemente o Barros, do Blog DeusILUSÃO me pediu autorização para publicar um texto meu lá: “Uma ateia ‘ensinando’ religião”. Segundo ele, esse texto geraria muita polêmica. E olhando o número de comentários que o texto recebeu, o Barros realmente tinha razão.

Para quem ainda não sabia, apesar de ser ateia, eu ‘dou’ aulas de/sobre religião. Na verdade, comecei a lecionar essa disciplina esse ano. E  nesse texto, eu falo um pouco sobre a experiência e também sobre como me tornei uma ateia. Quem quiser ir ver o resultado lá DeusILUSÃO, é só clicar em um dos links acima.

Mas, só por curiosidade, se a alguém também interessa saber como uma pessoa “torna-se um ateu/ateia”, leia o texto que está nesse link: Åsa Heuser. É um texto do Blog Bule Voador, onde encontrei uma citação muita esclarecedora da Åsa, uma ateia de bom humor, falando sobre o modo como aconteceu com ela. Acredito que não é diferente do que acontece com a maioria das pessoas... que tornam-se ateístas! Não deixem de conferir.

 

Por Beth Amorim.

13 agosto 2010

Ideias embaralhadas na cabeça? Quem, eu? Que nada…

confuso"Bem, hoje que estou só e posso ver

Com o poder de ver do coração

Quanto não sou, quanto não posso ser,

Quanto se o for, serei em vão,

 

Hoje, vou confessar, quero sentir-me

Definitivamente ser ninguém,

E de mim mesmo, altivo, demitir-me

Por não ter procedido bem. "

(...)

(FerNandO PeSSoA)

 

Beth Amorim

Identificação.


 
Fernando Pessoa. Já conhecia esse afamado poeta Português desde a época da escola, quando estudei Literatura. Mas nunca tinha reparado bem em seus escritos, nem tampouco tinha me interessado por sua biografia.

No entanto, um tempo desses, estive lendo sua obra. E identifiquei-me muito. Tornei-me fã!
 
A inquietude, a não compreensão do seu verdadeiro eu, as múltiplas personalidades, as crenças e descrenças, o pensamento claro, mas que por vezes titubeia nas incertezas, tornando-se confuso, enfim, uma gama de ideias que ora se complementam, ora se distorcem da realidade....Tudo isso causou-me essa identificação, revelando um jeito muito "meu" de ser!!!!!!!! Impressionante!

"Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade."


Li várias poesias, e em várias senti que F. P. era meio "perturbado" igual a mim...hehehe... Olhe o que ele fala sobre Deus:

"(...)

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(...)

Enfim, o que me torna feliz, é saber que seres tão "aturdidos e confusos" como eu, não são únicos no mundo... E sempre existe um que se destaca, como o venerável Fernando Pessoa, que vivendo tantas décadas antes de mim, conseguiu traduzir alguns pensamentos meus poeticamente...(quer dizer, pensamentos dele que se parecem com os meus!!!!)

Quem me dera eu saber fazer o mesmo de forma tão brilhante!!!!!!

 
Por Beth Amorim...

Não é nada!

Não é nada,
é só uma dor que não passa,
uma ferida que não se fecha,
um mal para o qual não há cura,
Não é nada além dessas coisas,
ligadas às dores de falsos amores.

Não é nada é só a solidão,
fazendo morada em um coração,
vazio e cansado,
sempre machucado.

Não é nada, eu garanto,
é só desilusão, desencanto,
fazendo rolar o pranto,
encharcando a alma,
errante, errada, desvairada.

Não é nada, não se preocupe,
é só um pesadelo sem fim,
que tomou conta de mim...

Autora: Sandra Ribeiro

10 agosto 2010

Cléo Pires no filme do Batman!!!

 images

Disseram que ela substituiria o Coringa sem precisar de maquiagem. Será???? rsrs…

 Cleo_curinga

Que nada, gente! Foi só para descontrair!!!!

A Cléo é linda e uma ótima atriz!

No entanto, ela e sua Playboy é o assunto mais comentado da semana, em todos os lugares!

Segundo informou o blog Bar de Ferreirinha, a revista que estampa a atriz na capa, foi o presente mais vendido no dia dos pais!!!! rsrsrsrs…..

A macharada deve té babando horrores com a Playboy dela, né??? rs…

 

Beth Amorim

09 agosto 2010

É assim que ela é...


http://pelacruzmechamou.files.wordpress.com/2009/12/lobo.jpg







 Só digo uma coisa...             Flutuou na Água...


Por Beth Amorim

07 agosto 2010

Por todo o resto dos tempos…

   

“I just wanna hold you close

I feel your heart so close to mine

And just stay here in this moment

For all the rest of time.”

   

“Eu só quero te abraçar forte
Sentir seu coração perto do meu
E só ficar aqui neste momento
Por todo o resto dos tempos...”

 

Beth Amorim

06 agosto 2010

Humpf….

 

Mafalda

tedio

 

 

 

 

Beth Amorim

Tristeza é…

tristeza_jpg
… quando chove,
quando está calor demais,
quando o corpo dói
e os olhos pesam…
Tristeza é quando se dorme pouco,
quando a voz sai fraca,
quando as palavras cessam,
e o corpo desobedece.
Tristeza é quando não se acha graça
quando não se sente fome
quando qualquer bobagem nos faz chorar
Tristeza é quando parece
que não vai acabar.
Martha Medeiros
 
Beth Amorim

05 agosto 2010

Um dia de Cão.

Imagine alguém vivendo sob a Lei de Murphy o dia inteiro...
Imagine aí quanta coisa "legal" pode acontecer num dia assim!!!


http://diariodeuminformata.files.wordpress.com/2008/02/ist2_2961311_computer_crash.jpg

....Pois então, fui premiada hoje. Passei o dia sendo regida por essa lei.

Ainda bem que daqui a 1 hora o dia acaba...

Tô indo dormir...

Bye!

Por Beth Amorim

02 agosto 2010

De volta à Realidade...


Tanta coisa por fazer e para organizar... Mais não... Fui deixando para amanhã, para depois de amanhã, até que chegou HOJE e nada tinha sido feito.

http://1.bp.blogspot.com/_qsCjtjaE89E/RvTWI7NP3FI/AAAAAAAAABE/gY4bXHgru_0/s320/Fimdasferias.gifNão posso negar. Me recusei friamente a trabalhar nas férias. Inúmeros diários de classe para colocar em dia. Pensei em fazer isso nesses 10 dias. No entanto, a realidade foi outra: fiz de conta que eles nem existiam. E hoje me deparei com tudo por fazer. 

Mas, de forma estranha, não me sinto culpada por não tê-lo feito. Afinal, férias é férias!

Hoje, enfim, acordei pra realidade. Tive que saculejar os dedos e a mente, e iniciar novamente a missão. 

Férias, Bye, Bye...



Por Beth Amorim

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