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21 março 2010

Por Que Será Que Sou Assim?


Certo ou errado, todos nós temos um jeito de ser, reagir, intervir, partilhar, entender, seja lá o que for. Bom, mesmo sabendo disso, ainda me pego fazendo a pergunta que está logo acima, no título dessa postagem....

Tenho uma mania, que parece incurável, de sempre [me] fazer perguntas sobre a origem das coisas (mas não sobre todas as coisas...!). De saber porque elas são assim ou daquele jeito, como tudo começou, por que aconteceu, e algo mais dessa estirpe. Isso, às vezes, causa "uns nós" sem tamanho nessa minha cabeça paranóica e pensativa. Tento me 'autoadestrar' para não fazer mais isso. NADA! Não consigo mudar.

Sobre os questionamentos, seria fácil resolvê-los: investigar e concluir. Mas será que podemos confiar nas nossas conclusões? Me perco e fico mais pensativa ainda. 


Como entender certas reações [ou a falta delas] ou como aceitar que as respostas nem sempre são as que queremos? Quando me vem a dúvida, penso, mesmo não querendo pensar, e mesmo não querendo imaginar as tais respostas....

Acontece que, em certos momentos, sinto como se eu estivesse sozinha num barquinho, no meio de um oceano infinito e revolto, sem saber que direção ou decisão tomar...

Ultimamente confesso que estou meio estranha. Parece que a outra de mim, a que fica escondida, tá querendo lutar por seu espaço. E sinto como se estivessem duas pessoas brigando dentro de mim, sendo que as duas sou eu mesma! Pode? 


Vá entender uma coisa dessas...

Beth Amorim

2 mil pitacos!:

Daniel Caetano disse...

Pode. Eu sei exatamente como você se sente. Aliás, elevado ao quadrado.
Existem mais pessoas dentro de você. Sugestão: leia o livro Parceiros Invisíveis, de John A. Sanford, que explica uma das teorias mais interessantes de Carl Jung. É bem legal, didático. Dá pra entender até quem não manja nada de psicologia.
Sinceramente, eu acredito que é natural e faz muito bem para nossa evolução essa discussão. Quanto a confiar nas suas conclusões, seja sincera consigo mesma. E as conclusões são tão boas quanto quaisquer outras. E valem até que a próxima versão da mesma seja criada.
Esse é o exercício filosófico: a busca pela Verdade.
A questão é: não há como saber se chegamos lá. Mas isso faz parte da beleza. :)
Beijo!

Beth Amorim disse...

Adorei o comentário!É verdade! Pode ser que haja mais pessoas dentro de mim...! Ah.. E a psicologia é um dos ramos que mais gosto. Obrigada pela sugestão! Vou procurar o livro que vc me indicou!

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