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08 dezembro 2010

Puxa aí a cordinha*, que eu quero descer!

Hoje o estresse veio passar o dia aqui comigo... Visita bastante incômoda e indesejada.

http://www.blogdicas.com.br/fotos/2009/11/maneiras-de-controlar-a-raiva.jpg


Desde as primeiras horas da manhã ele se instalou, e agora tá aqui, bem grudadinho em mim... Bem grudadinho mesmo. Agarrado. 

Vim aqui só pra ele "notar" que tô  falando [mal] dele. Quem sabe ele se toca e cai fora...

Estou num daqueles dias em que se "o mundo" tivesse uma "cordinha" daquelas de ônibus, eu puxaria e pediria pra descer! É muita coisa acontecendo. Tudo junto pra piorar.

Aí, quando eu penso nisso, a primeira coisa que me dá vontade de fazer é gritar, e depois chorar. Não que vá resolver alguma coisa. Pelo contrário!

Mas quando me sinto assim, como se alguém ou alguma coisa estivesse me "esganando" e tirando meu ar, é tudo o que eu penso em fazer... 

Sou bem "criativa e prática", repararam? 


Mas, como das outras vezes, eu sobreviverei... Eu acho.

*Deu pra perceber que a 'cordinha' do título é aquela do ônibus né?! Não pensem que é aquela da descarga do banheiro [que quase não existe mais, diga-se de passagem...]. Humpf!









1 mil pitacos!:

Barros disse...

Bom, traduzindo direto do mandarim (=chinês) a frase de um filósofo: "Cada um com o seu cada qual."

Traduzindo mais ainda, isso quer dizer o seguinte: o café pode tá já bem doce pra mim e você continua achando amargo! Tá. Foi péssimo isso. Esquece.

O que eu quero dizer é que eu não sei mais qual é a minha relação com o estresse. Acho que é de amizade. Porque, depois de alguns anos de prática quase que diária, eu aprendi a conviver com ele. Suportá-lo, sei lá. Mas só porque, se não fosse assim, o povo lá não me pagaria o meu salário no fim do mês. Então, foi uma necessidade. O estresse chega do meu lado e eu falo pra ele ficar ali sentadinho e não encher muito o saco. E ele não enche; e eu esqueço que ele tá lá.

Disse isso só como desculpa por não ter nenhuma receita mágica. Aliás... até tenho. É assim... eu sei fazer um suco de maracujá que eu mesmo batizei de "anestesia geral". São 2 maracujás grandes e suculentos pra 700 ml de água; 50 ml de creme de leite; açúcar e muito gelo. Vc toma 2 copos de 300 ml e entra em coma por quase 4 horas. Exemplo de uma indicação de uso:

- Vc passou a semana toda esperando o sábado pra sair com aquela amiga da faculdade que você tá cantando por quase 2 períodos consecutivos... Finalmente, vc marca de sair com ela naquele sábado... e a semana -- essa especificamente -- demorou 2 meses para passar. Daí que, na sexta-feira à noite, ela te liga desmarcando o encontro porque tinha esquecido que era o dia do aniversário da avó dela.

Você fica, então, com a opção de sair pra curtir a sexta, ir pra balada, pra algum point agitado e tentar a sorte...

Só que eu não "funciono" assim. Comigo um troço desses não dá certo, porque o "fora" iria junto comigo e ficaria a noite toda falando no meu ouvido um "se fudeu" imbecil e monotonamente desnecessário.

Pra mim só funciona o meu "anestesia geral". Ela me ligou por volta das 21h? Bom, contando o tempo do preparo... eu entraria em coma lá pelas 21h30min. Quando eu "tornasse", já seria quase 2h da manhã. E eu não estaria mais pensando no "fora".

Levantaria, iria ao banheiro, cambaleando ainda... e voltava pra cama, pra voltar a dormir... feliz da vida por não ter morrido.

Foram esses 600 ml de suco de maracujá que salvaram minha vida, na sexta-feira em que Jéssica me ligou, pouco antes das 21h, pra dizer que não me amava mais.

E -- embora não tenha nada a ver com nada -- em inglês, "maracujá" é "passion fruit"... a fruta da paixão...

Por causa de Jesus Cristo.

Eu, hein?

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