"Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down"
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down"
(Down em mim - Cazuza)
Às vezes nos sentimos sozinhos no meio da multidão...
Sentimos tristeza "sem ver nem pra quê".
Vem a sensação de que tudo está errado à sua volta, e o pior
Você é quem mais erra.
As pessoas não tem culpa!
Você assume isso sozinho, e seus ombros começam a pesar,
Te jogando para frente,
Te jogando para frente,
Te deixando cabisbaixo...
Mas pensando bem, as pessoas tem culpa sim.
Elas não ouvem o seu grito,
Não enxergam sua dor,
Não sentem o seu esmorecimento,
E ignoram suas lágrimas.
Quando isso acontece, uma chaga se abre.
Um ser adormece, e outro entra em seu lugar para cumprir o papel social.
Os disfarces começam e as cortinas do teatro se abrem.
O ser adormecido passa a ter pesadelos, onde o principal tema é
O inconformismo frequente.
Por que não aceitar simplesmente? Seria mais fácil.
Mas, o que é uma vida sem desafios, sem metas?
Nada.
Beth Amorim...
Beth Amorim...
"E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,/ A mesma angústia funda, sem remédio,/ Andando atrás de mim, sem me largar!"
Estrelas
As minhas lágrimas rolam sozinhas
Sem ninguém para as amparar.
Vejo-me aqui a chorar
E a escrever estas singelas linhas.
Do céu caem débeis estrelinhas
Que me cobrem de luz o pesar.
Lanço com força ao ar
Estas Angústias só minhas,
Mas o pranto não cessa
E as gotas tombam sem pressa
Sobre o chão constelado.
Na aurora o sol volta a nascer
E as estrelas teimam em desaparecer
Deixando-me a sós com o piso molhado.
Autora: Lígia
As minhas lágrimas rolam sozinhas
Sem ninguém para as amparar.
Vejo-me aqui a chorar
E a escrever estas singelas linhas.
Do céu caem débeis estrelinhas
Que me cobrem de luz o pesar.
Lanço com força ao ar
Estas Angústias só minhas,
Mas o pranto não cessa
E as gotas tombam sem pressa
Sobre o chão constelado.
Na aurora o sol volta a nascer
E as estrelas teimam em desaparecer
Deixando-me a sós com o piso molhado.
Autora: Lígia
1 mil pitacos!:
Nossa... é horrível sentir-se assim, embora vez ou outra seja muito necessário...
Sabe, recentemente eu comecei a me perguntar porque eu usava tanto a palavra "culpa" e percebi que a culpa é importante apenas para chamar nossa atenção para um equívoco cometido... mas ela deveria ficar por aí, quando identificamos a responsabilidade nossa ou de outras pessoas.
A diferença entre uma e outra é que a responsabilidade nos indica o caminho (correto?) a seguir, e a culpa nos indica apenas o caminho errado a evitar.
Espero que este seu momento de dúvida, de incerteza... passe logo e que você perceba sua força, que se tornará ainda maior ao superar mais esta etapa.
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