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09 março 2009

Um pouco sobre nossa evolução ...

A partir de hoje, postarei diariamente notícias referentes a nossa evolução! Como essa espécie que "somos nós" surgiu, dominou e foi o único remanescente desse entrelaçado de espécies humanas que já habitaram a terra. Algumas questões ainda estão sem esclarecimentos... Entretanto, muito já se sabe! A fonte de todas as reportagens é a Revista Super Interesssante de janeiro de 2007. Qualquer objeção aos fatos publicados, comentem!!!
E bora que bora!! Comecemos, então, nossa viagem pelo mundo pré-histórico...
Os outros (Parte I)
Não estávamos sozinhos. Por 160 mil anos dividimos o mundo com outras humanidades. Até Exterminamos uma delas. E agora acontece algo sem precedentes: somos os únicos humanos na Terra. A regra da natureza, afinal, é a convivência entre uma multidão de parentes próximos, como tigres e onças ou cães e lobos – animais que, segundo o jargão da biologia, pertencem ao mesmo gênero. Nós mesmos passamos mais de 80% da nossa vida como espécie dividindo o planeta com pelo menos outros dois seres do gênero humano: o Homo erectus e o neandertal. Mas por que estamos sozinhos agora? É o mistério que vamos enfrentar nestas páginas. Para começar, ligue sua máquina do tempo e ajuste para uns 200 mil anos atrás.
Primeira parada, leste da África, onde hoje fica a Etiópia. É de lá que vêm os mais antigos fósseis da nossa espécie, o Homo sapiens. Esses restos têm entre 190 mil e 160 mil anos e apresentam uma anatomia quase idêntica à sua. O corpo deles, alto e com braços e pernas compridos, lembra o das tribos que hoje habitam a África Oriental. Por outro lado, os ossos são um pouco mais robustos que a média – Tim White, antropólogo da Universidade da Califórnia que estudou os resquícios, costuma dizer que eles dariam ótimos jogadores de rúgbi.
Nessa época, o mundo era bem diferente mais ao norte. O planeta estava numa Era Glacial (salpicada por intervalos mais quentinhos de alguns milhares de anos), que colocou um bom pedaço da Europa e da Ásia debaixo de toneladas de gelo. Mesmo a região ao sul das geleiras não era nada agradável, mas, aqui e ali, pequenos bandos de caçadores se saíam bem. Só que eles não tinham nada a ver com os sujeitos esguios que viviam na África. Eram homens com pouco mais de 1,5 metro de altura, porém fortes, atarracados, com um corpo talhado para conservar o máximo de calor em meio ao frio intenso. O cérebro desses caras era tão desenvolvido quanto o nosso, e eles já tinham desenvolvido a fala. Há 200 mil anos, esses homens do gelo eram os senhores da Europa. E hoje nós os chamamos de neandertais – já que encontraram as primeiras ossadas deles no vale de Neander, na Alemanha (e tal é “vale” em alemão).
Agora, se você der um pulo mais para leste, até a região que hoje conhecemos como Sudeste Asiático, concluiria que os etíopes altos e de pernas compridas resolveram visitar a Indonésia. Mas as aparências enganam: o cérebro desses aí era bem menor e o rosto estava mais para os personagens de O Planeta dos Macacos. Esse monstros já eram fósseis vivos naqueles tempos: os últimos remanescentes do Homo erectus – primeiro hominídeo a dominar o fogo, criar uma “indústria” de ferramentas de pedra e, mais importante, deixar a terra natal da família dos humanos, a África, e explorar meio mundo. Tudo isso há 1,7 milhão de anos.
O erectus, por sinal, é nosso ancestral direto. Se você puxar sua árvore genealógica para trás, vai ver que um deles foi seu tataratataravô (coloque mais 17 140 “tataras” aí). Mas com os neandertais a coisa é outra. Esses primos nossos não eram “humanos primitivos”, mas uma espécie “alienígena”, um primo que cresceu em outro ramo da árvore evolutiva. E não demoraria para batermos de frente com eles...

0 mil pitacos!:

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