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14 janeiro 2011

A Polêmica do 13º Signo

os doze signos azul

Desde ontem não se fala em outra coisa aqui na net (depois da tragédia da Região Serrana do RJ e do BBB 11, claro…), que não seja essa “reforma” ou mudança dos signos. Para muita gente, nada mudou, até porque para esse grupo de pessoas, esse negócio de signos é balela! Ou seja, bobagem pura. Por outro lado, tem gente que gosta e não sai de casa sem dar uma olhadinha no horóscopo do dia…

Bem, exageros à parte, o “desconforto” todo gira em torno da possível criação de um 13º signo, o Ofiúco (Ophiucus) ou Serpentário. Além disso, as datas de início e fim de vários signos sofreriam modicações relevantes, ocasionando “uma mudança” de signo para várias pessoas. Por exemplo, algumas pessoas que eram regidas pelo signo de gêmeos, passariam a ser regidas agora, pelo signo de touro (Oiii!). Isso gerou uma bagunça grande (para os fãs dos signos).

Na tentativa de esclarecer, já surgiram alguns textos por aí, explicando o que realmente houve. E, como esse blog tenta ficar sempre antenado com as notícias atuais (lol!), trago aqui um desses textos para vocês [\o/]!

Vejam aí:

A Polêmica do 13º Signo

Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina.   - pduarte45@hotmail.com

Nos últimos tempos, temos visto alguma polêmica e alguns mal-entendidos no que diz respeito aos signos do zodíaco e às constelações que o mesmo contém. Na verdade, não devemos fazer confusão entre signo e constelação zodiacal. Os signos, em número de doze, correspondem cada um à divisão de 30 graus do círculo zodiacal ( 360 /12 = 30), os quais recebem o nome da constelação mais significativa daquela região do céu conforme os povos antigos que criaram tal concepção de organização estelar, e que a Astrologia adotou e ajudou a popularizar.

As constelações sempre tiveram, desde a época das civilizações mais antigas, a importante função de dar uma organização ao céu, facilitando sua leitura e ajudando na identificação dos astros. Sempre representaram uma verdadeira cartografia do céu.

Acontece, contudo, que até o início deste século, a delimitação das constelações não respeitava um critério padrão, existindo cartas celestes com limites irregulares, além de arbitrários e ainda com algumas linhas curvas. Havia também mapas e globos celestes com configurações artisticamente elaboradas, sem a precisão do rigor científico, como ainda constelações que eram identificadas por linhas arbitrárias que interligavam suas estrelas.

Foi a partir de 1922, quando da criação da União Astronômica Internacional (UAI), que o conceito de constelação começou a mudar e surgiu Ofiúco (Ophiucus) como uma 13ª constelação zodiacal. Durante a assembléia geral da UAI em 1925, em Cambridge, foi criado um grupo de trabalho para estudar a questão das delimitações das constelações, surgindo daí a proposta de criação de regiões na esfera celeste, tal como um país dividido em estados.

Assim, a esfera celeste foi dividida em 88 regiões, também chamadas constelações, com tamanhos variados e delimitações bem definidas e retilíneas. Cada região recebeu o nome da principal constelação nela predominante e todas aquelas cortadas pela linha da eclíptica (linha que no céu, vista da Terra, representa o caminho percorrido pelo Sol durante o ano) passaram a ser consideradas zodiacais.

Convém explicar que o zodíaco é um círculo ou faixa de 17 graus no céu, que abrange toda a esfera celeste e que tem no centro a linha da eclíptica. Foi desta forma, então, que o zodíaco acabou por ser premiado com 13 regiões ou constelações, que são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Convém salientar novamente que para ser considerada zodiacal a constelação deve ser atravessada pela linha da eclíptica, ou seja, o sol deve cruzá-la ao longo do ano.

Acontece que depois de passar por Libra e Escorpião, o sol cruza Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro, antes de entrar em Sagitário. Porém, esta passagem do sol por Ofiúco não é considerada pela astrologia. Do modo como foi organizado o céu pela UAI, todas as treze constelações ocupam espaços diferentes ao longo da linha da eclíptica, o que significa dizer que a divisão do zodíaco em doze signos de trinta graus cada um é puramente arbitrária e segue apenas a tradição dos povos antigos.

Ofiúco é uma constelação um tanto extensa, sendo conhecida também por Serpentário. Na mitologia grega, este agrupamento de estrelas estava associado a Esculápio, deus da medicina. Segundo a lenda, Esculápio passou a dedicar-se à arte da cura após ver uma serpente ressuscitar outra com algumas ervas que trazia em sua boca. Esta é, inclusive, a origem do símbolo das ciências médicas: duas serpentes enroladas num bastão. Ainda sobre esta constelação, diz-nos o saudoso professor Amaro Seixas Netto:

"Em realidade, o Zodíaco atual tem treze constelações. Desde 1952, temos adotado esta Constelação Zodiacal em nossos estudos, criando assim o Zodíaco perfeito e exato sobre a Eclíptica. Esta descoberta decorreu duma análise profunda do curso do Sol zodiacal, e deste modo propusemos a sua notação na Faixa Zodiacal bem como criamos o seu signo, publicado na Imprensa para registro. Pode observar-se que o Sol, no Zodíaco, percorre pequena parte do Escorpião e logo entra no Ofiuco, para depois ingressar em Sagitário." [SEIXAS NETTO, A. O zodíaco. São Paulo : Editora do Escritor, [19--]. p. 60.]

Para alguns astrólogos, a polêmica a respeito da existência de um 13° signo não faz sentido, haja vista que não são as constelações lá no céu que influenciam os seres aqui na Terra e sim energias cósmicas que tomam como referência os signos tradicionais. Há também opiniões que procuram justificar que tanto a cobra (Ofiúco) como o escorpião são animais que trocam de pele, indicando uma personalidade sujeita a grandes flutuações, e que, neste caso, Ofiúco vem a ter o mesmo significado astrológico de Escorpião.

Portanto, apesar de termos 13 constelações zodiacais, com a inclusão de Ofiúco, a divisão do zodíaco em doze signos, para efeito da astrologia, segue a antiga tradição e não precisa levar em consideração as mudanças estabelecidas pela UAI, o que muitos astrônomos consideram uma imperfeição. E como a divisão do zodíaco em signos não apresenta nenhum interesse prático maior para a astronomia, o surgimento de Ofiúco como região zodiacal em nada deverá abalar as crenças e os estudos astrológicos, pois os astrólogos sabem que suas concepções não partem das constelações e sim dos signos, que são

Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~planetar/textos/polemica.htm

 

Pra saber qual seria seu novo signo: AQUI.

Aconselho também que olhem esse texto, para entender o que mudará na vida de cada um, depois disso tudo: Reforma Zodiacal

 

Assinatura

2 mil pitacos!:

Barros disse...

Olhá Beth. Acho que mandeium email errado pra vc pq era pra uma menina chamada Brena e o seu nome na minha lista vem logo acima do dela e cliqei no seu eu acho em vez do dela, pq os nomes são parecido e curtos aí foi mal. Desconsidera. ok?

31193200 disse...

A VERDADE SOBRE O 13º SIGNO


Os astrônomos apontam a precessão dos equinócios (um fenômeno que faz com que a cada dois mil anos o início da primavera retroceda uma constelação) como principal fator contra sua positividade. Alegam também que a massa de uma pessoa perto exerce mais influência que uma estrela longínqua. Realmente, argumentos excelentes quando se quer aplicação das leis da física clássica ou newtoniana. Afinal, a ciência ainda trabalha com essa limitação e os cientistas só acreditam naquilo que possa se medido por instrumentos. Mas senhores, na era da física quântica (da Lei da Relatividade de Einstein e do Princípio da Incerteza de Heisenberg), usar essa limitação como crença absoluta? Entretanto, observe no caso de uma luz, quando perto ilumina apenas uma pequena região em sua volta, porém, quando a elevamos ela ilumina uma área muito maior. É por isso que penduramos as lâmpadas sobre nossas cabeças. Então, o mesmo podemos dizer da radiação de um astro, quanto mais distante maior seu poder de iluminar, de irradiar sobre nós, embora visualmente sua luz seja pontual. Ademais, os planetas correm em raias energéticas em relação a sua estrela mãe, no nosso caso o Sol. Não importa sua distância elas fazem parte do todo energético universal que nos envolvem. Os planetas percorrendo estas raias dão equilíbrio ou desequilíbrio às energias pessoais. Estas raias em si é que caracterizam os planetas de forma que se trocarmos a posição da Lua com a de Plutão este assumirá as características da Lua e vice-versa.

Consideramos o zodíaco como sendo o próprio campo magnético terrestre originado na formação da Terra e, portanto, IMUTÁVEL. No início da formação da Terra, as constelações deram origem aos signos e a primeira impressão é que vale. Assim, mesmo que o sol inicie no início da primavera no Hemisfério Norte em outra constelação, a vibração no campo magnético terrestre (que chamarei de zodíaco astrológico) será sempre do signo de Áries.

Recentemente, apareceu no “mercado” o 13º “signo” que os astrônomos chamam de Serpentário. Na realidade, Serpentário não é um signo e sim uma constelação que está entre Escorpião e Sagitário atualmente. Na formação da Terra se existiu sua influência ele foi incorporada às de Escorpião e Sagitário, ou então ela estava fora da eclíptica (caminho do Sol). Além disso, as constelações de Escorpião e Sagitário estão tão próximas uma da outra que quase se interceptam e, portanto, não há espaço entre elas para outra constelação. Leiam meu livro CONHEÇA A ASTROLOGIA PARA MELHOR SE CONHECER publicado pela Editora Baraúna e vocês entenderão a diferença entre signo e constelação, acabando de uma vez por todas com suas dúvidas.

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