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29 junho 2010

A Tal da Conveniência nos Relacionamentos

Seja na amizade ou no romance, conveniência para mim, nunca teve vez. Nunca rolou.

Ser amiga de “fulana de tal” porque ela é minha superior do trabalho, ou tem melhores condições financeiras do que eu, ou até mesmo porque conhece essa ou aquela pessoa que poderia me ajudar, não, eu não sou a favor disso. Para mim, amizade tem que ser verdadeira, independente de qualquer coisa que ela lhe dê troca. Se a pessoa retribuir com amizade verdadeira também, para mim, já é o bastante.

Nos relacionamentos amorosos, do mesmo jeito. Conheço pessoas que só ficam com outras em função do que elas podem lhes oferecer. Tipo: ficar com alguém só por causa da beleza, na tentativa de ganhar algum status [ex.: peguei a mais bonitona (ou bonitão!) da faculdade, tô namorando a(o) colega de trabalho mais assediada(o), ou consegui ‘fisgar’ a(o) menina(o) mais bonita(o) da cidade – isso acontece muito em cidade pequena!]. É ridículo!

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Porém, existem outros tipos: Ex.: Ficar com alguém por causa dos bens materiais que a pessoa possui (acontece demais!); ficar somente porque a família aprova e todos gostam dela(e); permancer com alguém, só porque já faz um tempão que vocês estão juntos e você já se acostumou com aquele relacionamento e tem medo de encarar um fim.

Todos motivos gravíssimos, mas, não menos ridículos.

Sempre que eu decidi ter um relacionamento sério, quis fazer isso por gostar da pessoa.  O que ela tem, o que faz (em relação a trabalho), se é bonito pra maioria, se é feio, se é mais velho ou mais novo do que eu, tanto faz. Para mim, isso torna-se completamente irrelevante! O que realmente importa, é seu eu gosto daquela pessoa do jeito que ela é.

Da mesma forma, sempre que eu percebi que a relação estava naquele estágio de mesmice [morna ou fria] ou sem nada a ser feito, cheguei e coloquei um fim. Preferi a felicidade.

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E assim, seguindo meus “sentimentos”, fico com uma pessoa somente até o dia que eu amá-la, ou então, quando o amor que ela  sente por mim acabar e eu perceber isso (ou se a pessoa  me disser!). Jamais ficarei com alguém por conveniência. E detesto quem faz isso. Ora, se a relação não me faz feliz, porque vou continuar nela?  Eu, particularmente, não entendo quem se submete a uma situação assim [mais um ‘não entendo’ para a lista!!!].

Entretanto, já que estou em dúvida, alguém aí poderia me explicar? rsrs…

 

Por Beth Amorim

2 mil pitacos!:

:: Mari :: disse...

Belo post Beth,

Concordo com você em tudo. o importante em tudo isso está a felicidade e o sentimento verdadeiro que brota do coração.
Te confesso que passo por uma situação assim, a mãe do meu namorado não aceita nossa relação, eu não falo com ela, pois não me acrescenta em nada. Ele ainda é mais radical, porque se ela falar de mim, ele solta os cachorros, eles tem uma relação estremecida por conta disso.
Não me meto entre eles dois, e dessa cobra não tem conversa.... o filho me basta.

Bjos

Ju Dacoregio disse...

Também não fico com ninguém por conveniência, não. A não ser se a conveniência for "saciar meu desejo", heheh... Mas conveniências de dinheiro, casa, carro, nome, sobrenome???? Nem a pau!!!! Mas, às vezes, o sentimento vai se acabando e a gente não consegue identificar logo. Acho que isso já não é tanto conveniência, é mais comodismo.

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