De repente, em um dia qualquer, você se percebe cheia de insatisfações. Daí, você começa a observar o que existe em sua volta. Olha e então percebe que tudo o que você poderia ter para ser uma pessoa feliz você já tem, e está tudo ali, bem ao seu lado: Uma família unida e saudável, emprego, transporte próprio, casa e comida na mesa todos os dias. Amigos, um namorado ideal, lazer, livros e saúde.
E então você se pergunta: porque continuar sendo essa pessoa tão insatisfeita e triste? O que mais você quer? Será que tudo isso já não é o bastante?
E você começa a achar que é uma daquelas pessoas ranzinzas, que sofem de distimia, que não valorizam o que tem, que reclamam de tudo e que acham que o mundo deve girar apenas à sua volta...
Não, não! Você sabe que não é nada disso. No entanto, o que é que você tem? Frescura? Carência? Alguma doença mental? Excesso de "mimo"? Não, você também sabe que não sofre dessas coisas.
E, a partir de tantos questionamentos que surgiram, você simplesmente descobre que não se conhece o suficiente. O problema está justamente aí. E termina por concluir que você não merece ter tudo que já possui, ou seja exatamente aquilo que faria qualquer pessoa ser FELIZ. E sabe porque não merece? Porque não sabe desfrutar dessa felicidade que está bem ali ao seu lado.
[O texto 'inspiração' para essa postagem está no Blog Inspirações para a Alma. Leiam aqui.]
Por Beth Amorim.
1 mil pitacos!:
Eu vou dar um piteco: em alguns casos é distimia mesmo! Digo isso porque tenho doutorado no assunto depressão (e não, não me orgulho disso mas já passei por poucas e boas que prefiro não comentar aqui).
Aquela tristeza que nunca passa, independente das circunstâncias estarem bem ou não. A eterna insatisfação e a sensação de que a grama do vizinho sempre é mais verde...Muitas vezes é sim uma questão de saúde mental. Ou melhor dizendo, predisposição genética mesmo.
Claro que isso não é desculpa pra ser ranzinza ou infeliz a vida inteira!!! A gente precisa aprender a ser feliz com o que tem. Less is More.
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