Eu acordei
Não vi ninguém ao lado..."
...Quem semeia pensamentos, colhe 'tempestade de ideias'... By @Beth_Amorim
Agimos certo sem querer…
Foi só o tempo que errou;
…Vai ser difícil sem você,
Porque você está comigo o tempo todo…
(Vento no litoral - Legião Urbana)
Dos nossos planos é que tenho mais saudade...
Na Bíblia, dá Deus, de goleada. De acordo com os relatos do livro, o Todo-Poderoso é responsável por exatas 2 270 365 mortes, enquanto o coisa-ruim ostenta em seu currículo de maldades apenas 10 eliminados. Esse surpreendente levantamento foi feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do site Skeptic’s Annotated Bible (“A Bíblia Anotada do Cético”), skepticsannotatedbible.com, que reproduz a Bíblia em versão online e comentada. Depois de vasculhar todas as mortes narradas no livro, Steve publicou os dados na internet.
Segundo ele, mais de 99% das mortes em nome do Senhor estão no Velho Testamento – a maior matança foi quando Deus destruiu todas as cidades nos arredores de Gerara, na Palestina, tirando a vida de 1 milhão de pessoas. No Novo Testamento, só 3 pessoas foram mandadas desta para a melhor pelas mãos do Criador: o rei Herodes, Ananias e sua esposa, Safira. Já o Diabo é responsável pela morte dos 10 filhos de Jó. Steve diz ainda que a lista de vidas tiradas tanto por Deus quanto pelo Diabo pode ser muito maior. “Só no dilúvio, quando Ele pediu a Noé para construir a arca, cerca de 30 milhões de pessoas teriam sido varridas do mundo. Mas, como é um total difícil de estimar, só somei as mortes cujos números são especificamente citados na Bíblia”, diz ele.
Para quem acha que Steve é um ateu incendiário, uma surpresa: ele é mórmon e diz que não quis causar polêmicas com o levantamento. “Sou um cara religioso e temo a Deus. Principalmente agora.”
Texto da Revista Super Interessante.
![]() |
Imagem Revista Época |
O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, prestou depoimento no Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo para defender a manutenção de símbolos religiosos em repartições públicas.Seu depoimento foi no último dia 3, uma quinta feira, no prédio da instituição. Dom Odilo foi convocado como testemunha numa ação civil pública que, em nome do Estado laico, pede a retirada dos símbolos religiosos de todos os prédios públicos federais de São Paulo. Na maioria dos casos, são crucifixos expostos em locais nobres, como plenários, ou em áreas de atendimento ao público, como salas de espera ou saguões de entrada.Dom Odilo é a mais alta autoridade católica do país a falar publicamente sobre o assunto. Diante do juiz Ricardo Geraldo Rezende Silveira, disse que “o fato de a maioria da população ser católica, culturalmente, justifica a presença desses símbolos cristãos”.O processo é movido pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em atendimento ao pedido do engenheiro Daniel Sottomaior Pereira, que é ateu e diz que se sente ofendido com a presença de um crucifixo numa das paredes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo. No plenário do próprio TRF, onde corre o processo, há uma peça desse tipo. A ação foi pedida como liminar. Se for concedida pela Justiça, a União terá um prazo de 120 dias para retirar todos os símbolos religiosos de suas repartições no Estado.Em seu depoimento, Dom Odilo disse não acreditar que um determinado símbolo religioso possa ser ofensivo a quem não professa aquela fé. Apesar disso, reconheceu que a presença de um símbolo muçulmano em um hipotético julgamento “poderia causar preocupação em virtude da inexistência de uma tradição muçulmana no Brasil”.O cardeal afirmou que o povo brasileiro recebeu formação cultural católica durante a colônia até o fim do Império e lembrou de um acordo que determinava o catolicismo como religião oficial do Estado. Para ele, essa tradição explica e justifica a presença de crucifixos em repartições públicas até hoje. Dom Odilo disse ainda que acha legítimo o Estado custear a manutenção dos símbolos religiosos em suas repartições “em respeito aos anseios dos representados”.O procurador dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, responsável pela ação, não concorda com as opiniões de Dom Odilo: “A presença desses símbolos nesses locais demonstra que o Estado estabelece preferências entre credos e crenças, privilegiando uns e ignorando os demais. Também não concordo com o argumento da tradição, porque podemos usá-la para justificar qualquer fato na história”, disse.Discussões como esta ocorrem em outros estados brasileiros. O Rio de Janeiro já retirou símbolos de instituições públicas. Pernambuco, assim como São Paulo, está em processo de discussão.Segundo o procurador, é provável que a decisão do caso termine só no Supremo Tribunal Federal. “Ainda temos uma longa discussão pela frente. Quem perder, irá recorrer e a ação chegará ao STF”. O próprio Supremo ostenta um crucifixo em seu plenário.No Brasil, segundo o Censo do ano 2000, 73% da população afirmava ser católica. Os evangélicos eram 15%. Outros 3,4% diziam seguir outras religiões. O Censo diz ainda que 7,4% eram “sem religião”, mas não especificou quantos se apresentavam como ateus (aqueles que não acreditam em Deus).O artigo da Constituição que estabelece separação entre Estado e igreja é o 19: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. No preâmbulo da mesma Constituição está escrito que o ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
![]() |
Fonte da Imagem: aqui |
Meu ateísmo aqui em casa é praticamente "uno". Meus irmãos, minha mãe, meu pai, minha tia, minhas filhas*, todos ainda acreditam em Deus. E tipo assim, eu não tento convencer ninguém a ter o mesmo pensamento que eu. Continuo com a premissa de que as pessoas são livres para acreditar no que quiserem, desde que suas crenças não interfiram na vida dos outros.
Pra vocês verem, todos os dias minha tia assiste à missa que passa na Rede Vida. É… É aquela missa da 'padroeira do Brasil'. Quando desço pra tomar café, lá está ela, cantando os hinos da Igreja, fazendo sinal da cruz, rezando o pai-nosso, entre outras coisas… Imaginem se todo dia eu fosse me estressar com isso? Com certeza eu ou ela já teríamos pirado. Até porque a tia já tá com 78 anos, né gente?
Agora, mesmo sem tentar influenciar os entes queridos aqui de casa, às vezes acontecem umas coisas que me surpreendem. Primeiro foi meu namorido, que era quase um adepto do espiritismo quando começou a namorar comigo, e desde então, nunca mais viu um espírito e até já se declarou ateu lá na casa dele!
E, para completar, ontem outra pessoa me fez uma agradável surpresa. Minha filha Rachel, a mais velha, e que já está ficando uma mocinha, chegou pra mim e disse: _ Mainha, eu também não acredito em Deus! Eu, que estava vendo TV, me virei pra ela e disse: _What? Como assim?
Perguntei como ela tinha chegado àquela conclusão - sim, porque não fiz nada; juro - e ela me disse que estava conversando com uns coleguinhas na escola, "discutindo" o assunto lá entre eles, e perceberam que para muitas das "perguntas" que ele faziam, não havia respostas. Então, eu perguntei que tipo de perguntas eles estavam querendo saber as respostas… Daí ela me disse assim:
_Olhe, mainha, a gente ficou pensando naquela história de que foi Deus quem criou o mundo. Mas aí, nos perguntamos: se foi ele quem criou o mundo, quem teria criado Deus, ou seja, quem é o pai de Deus? Deus saiu de onde? E como ele criou esse monte de coisa em tão pouco tempo? E como ele fez um homem de barro, e uma mulher de uma costela de um homem de barro? Homem de barro tem costela? E assim, fomos vendo que essa história tá muito é mal contada e sem lógica. E então, eu e meus colegas não acreditamos mais em Deus.
Fonte da imagem: Picasa
Recapitulando, Rachel tem 10 anos, está no 7º ano do Ensino Fundamental 2. Chegou a essas conclusões apenas conversando com colegas que têm a mesma idade que ela.
Enquanto isso, diretamente da cúpula católica aqui de casa, chega minha outra filha, Letícia, e joga na minha cara: _Mainha vou começar minhas aulas de catecismo no sábado (no caso, hoje). E eu: _Por que você vai fazer isso, minha filha? Deixe pra depois… Então ela me responde: _ Ah, mainha… É porque eu quero comer logo aquela hóstia.
Ela me disse isso como se aquilo fosse a melhor coisa pra se comer! Mas eu entendo a curiosidade dela… Afinal, com 7 anos eu também tinha a mesma curiosidade!
E lógico que não vou proibir Letícia de fazer a primeira comunhão. Do mesmo jeito que eu também não proibi Rachel. E o ateu que quiser achar que eu estou errada, que ache.
No entanto, não sei se fosse "católica praticante", eu iria entender e aceitar se elas NÃO QUISESSEM fazer a 1ª Eucaristia…
Porque, né…
---------------------------
*Como vocês viram, Rachel já tá começando a tirar a venda dos olhos….
E então, mais um carnaval acaba.
E daí, que mais uma vez eu sobrevivo!
Não, não é fácil enfrentar o 'rojão' do Carnaval de Caicó. São sete dias de folia, minha gente! Coisa de louco… Milhares de pessoas espalhadas nas ruas, praticamente as 24 horas do dia. A cidade não dorme. Paredões e mais paredões de som fazendo 'zuada' por todos os locais! E tem mais! Quem não gostar, que corra!!!
E vamos dizer que um dos maiores "puxadores" de gente pra cá, é o famoso Bloco do Magão. Esse que está na foto acima (foto de ontem). O idealizador do bloco, que também está na imagem (aos moldes daquele desenho animado "Onde está o Wally", tente achar onde está o Magão!), faz um grande esforço pra fazer com que esse bloco saia nas ruas, já que o prefeito da cidade não tá nem aí, e não oferece nenhum tipo de ajuda. Mas parece que quanto mais dificuldade o Magão enfrenta, mais gente ele 'arrebanha'. É impressionante!
Porém, tenho que confessar uma coisa: nesse carnaval eu não 'brinquei' tanto quanto nos outros… Motivo? Sei não… Só sei que foi assim! Talvez seja a idade (rsrsrs), talvez sejam as prioridades que mudaram… Bom, só sei que aproveitei mais os blocos de rua mesmo (que pra mim, é a melhor parte!). Nada de "tardes de sol" ou madrugadas sem dormir. Esse ano foi mais light.
Os blocos (Treme-Treme e Magão) formavam imensos arrastões que lotavam as ruas do centro da cidade todas as tardes. E depois que eu terminava de acompanhá-los, chegava em casa só o projeto (isso já por volta das 22h!). Totalmente sem condições de enfrentar os shows da Ilha de Sant'Ana. Aliás, só 'pisei' lá duas noites (quinta e segunda). O resto dos dias, foram pulando atrás dos trios e das orquestras, naquele empurra-empurra divertidíssimo (é, há quem goste \o/).
E só pra vocês sentirem um pouquinho como foram esses meus dias, deixo logo abaixo algumas fotxinhas! E digo mais uma coisa a vocês. Nada melhor do que um carnaval, pra curar aquele 'lundu' todo que eu estava há alguns dias atrás. Só o Carnaval de Caicó me salva!
E agora, a "foto resposta" da pergunta: Onde está o Magão?
Clique na imagem para ampliar e ver melhor
"Não, meu coração não é maior que o mundo; É muito menor. Nele não cabem minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar… Por isso me dispo, Por isso me grito, Por isso me exponho cruamente…"[C. Drummond de Andrade]
"…E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado…"
Mário Quintana
siga no Twitter
acompanhe
comente também