Pra que você inventou isso, hein? Foi o que minha mãe perguntou quando eu comuniquei que iria fazer a ceia de Natal/2010 aqui em casa. Minha mãe é super gente boa, mas preocupa-se com o trabalho que um “evento desses” dá. Normal.
Bom, comecei convidando o povo mais chegado. A ideia inicial era trazer apenas o povo da família. “Contei” todos que poderiam vir de certeza, e deu em torno de 18 pessoas. Foi o primeiro susto. Lembrei que eu nunca cozinhei para mais do que 6 pessoas. O medo de fazer a comida, e ela acabar no 10º prato foi grande. Daí que eu pensei que não se pode fazer comida pensando no número exato de pessoas. Então, joguei o número mais pra frente. Fechei em 25 pessoas.
Meodeuso! Como vou conseguir fazer tanta comida? Foi o que pensei… Será que vai dar pra todo mundo? Será que o povo vai gostar? Ai, tantas dúvidas…
Foi então “que peitei” a situação e assumi a responsabilidade. Mãe, pode ficar quieta, tia também. Eu faço tudo. E vamos pra frente. Às 10 da manhã me enfiei na cozinha. Não sabia por onde começava, mas enfim resolvi começar. Aos poucos fui desenrolado e colocando pra fora meu “lado cheff” de cozinha.
Achei que não ia dar tempo. Era muita coisa a ser feita. E eu estava sozinha. Pensei até em levar minhas roupas para cozinha [achei que nunca mais iria sair de lá]…
No entanto, o tempo foi passando e a cada prato pronto, eu dizia “ufa”. E de “ufa” em “ufa, fui terminando um a um, até que às 18h conclui tudo.
Como eu não tinha muita noção de quantidade, continuei achando pouca comida. O medo de acabar e não dar pra todo mundo era grande. Imagine a vergonha que eu ia passar?!
Chegou a hora se servir. Chama o povo aí pra encher o bucho, mãe! E lá vem o povo. Acabou vindo mais 7 pessoas que eu não estava esperando [que não eram da família]. Lembrei da conta dos 25. Era o número exato de pessoas que eu havia pensado. Exato? Affy… Não vai dar, pensei. Fiquei meio apreensiva, mas, agora já era…
E lá foram eles…. Cada um fazendo seu prato, sentando e comendo. As caras estavam boas [acho que gostaram]. Não deixaram “sobras” no prato. Alguns repetiram, e, no final das contas, todos comeram. Todos. Alívio.
Quando olhei para a mesa, vi que eu não tinha feito comida para 25 pessoas. Eu tinha feito para 35! Ainda sobrou. U-huuu! Deu certo! E ainda recebi elogio da minha sogra e da minha mãe. Disseram que eu cozinhava muuuuito bem! De minha mãe coruja eu até entendo o elogio, mas como a sogra também falou… Deve ter ficado bom mesmo, aquele rango.
E assim, terminei a noite morta de cansada, mas contente por minha “empreitada” ter dado certo. Só esqueci de tirar foto da mesa, para a posteridade. Mas tudo bem. Fica para a próxima(?).
3 mil pitacos!:
Beth Amorim, menina, tu passou 8 horas cozinhando!!? Misericódia!
Mas que bom que deu tudo certo, né? Deve ter sido bem gratificante pra ti... Parabéns! Você fez por merecer...
E vê isso: depois que vc retwitou o meu tweet lá no Twitter [valha-me!!! a gente continua falando português?], o número de acessos do meu blog aumentou horrores!!! E recebi 5x mais e-mails de gente me amaldiçoando com o inferno do que nos fins de semana normais... Graças a você!! rsrsrsrs
Então... obrigado!
Acho que tem uma coisa errada nessa informação aí... a culpa de tantos cliques não é minha! Aliás, com certeza não é!
A culpa deve ser do Bule Voador que deu RT antes de mim! rsrsrs....
Eu não tenho tantos seguidores assim... #fato!
Aliás, de que RT vc tá falando??? O da vagina de Ns. Senhora, ou da mastubarção de Jesus???
Pq se for do primeiro, a culpa foi minha mesmo! rsrsrs...
Mas se for do segundo, a culpa é do Bule Voador.
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