Só pra começar explicando, o texto que vocês vão ver mais abaixo não é meu. No entanto, eu tive muita vontade de escrever algo sobre esse assunto há um tempo atrás. Porém, acabei não escrevendo... Daí, dando um "giro pela net", topei com esse aí, que diz tudinho o que eu gostaria de dizer. Talvez se eu fosse escrever, não ficasse tão bom quanto.
A verdade é que comungo da mesma opinião da autora do texto, isto é, eu também acho que o "eu te amo" vem sendo banalizado ultimamente. Acredito que não se pode dizer essa frase assim, no estilo "dizer por dizer". Acho que quando dizemos "eu te amo" para alguém, isso deve ser bastante verdadeiro e carregado de toda a importância e profundidade que a frase em si carrega. Ou seja, devemos estar certos do real significado que o amor possui. [E como eu já amei de verdade, sei exatamente o que ele significa e como ele se apresenta...]
Sou contra dizer "eu te amo" como se isso fosse um "bom dia" (ou qualquer outra saudação corriqueira), que verbalizamos para qualquer pessoa. Ninguém ama alguém assim, da noite para o dia. O amor é um sentimento que vai sendo construído aos poucos. E isso pode demorar meses e até anos... Definitivamente, o amor não é igual a Nissin Miojo (instantâneo!). Não para mim.
Bom, falei que não ia escrever, e daqui a pouco, acabo escrevendo outro texto!!! rs..
Segue aí, então, o texto que eu falei. No final, vocês encontrarão o link do blog onde eu o encontrei. Recomendo até que vocês façam uma visita por lá, pois é um espaço superbacana!
“Eu te amo” não é “bom dia”!
maio 18, 2007 por
Ana Bürger
Fico pasma com a fugacidade que as pessoas deram ao amor. É impressionante como que com poucas semanas de relacionamento, os amantes já se declaram apaixonados, fazem juras de amor eterno, declarações pra quem quiser ver e ouvir. Ainda mais nos meios digitais, flogs e orkuts. Efêmeros “eu te amo”…
Tudo bem que quando se tem 15, 16, 17 anos, você realmente acha que é completamente apaixonada por aquele garoto e que nunca, jamais, em hipótese nenhuma vai deixar de ser. Mas quando você ultrapassa duas décadas, as coisas mudam de perspectiva. Falar “eu te amo” toma uma dimensão muito maior. Quando você diz que ama alguém, quer dizer que admira absolutamente tudo naquela pessoa. Você ama as qualidades positivas, mas, principalmente, conhece as negativas e mesmo assim continua apaixonado. Sabe aquelas coisinhas irritantes em qualquer pessoa do mundo? Pois é, na pessoa amada elas são coisinhas irritantemente lindas.
Amar não é ser cego, mas é saber que ninguém é perfeito pra ninguém, que todo mundo é passível (e como!) de erros, e que mesmo amando de verdade alguém você não está livre de magoá-lo. E acho que no fundo, tudo se baseia nisso: magoar e ser perdoado. Porque perdoar alguém que te machucou de verdade, ah, isso sim é amor.
Eu sempre fui uma pessoa muito romântica, dessas à moda antiga, que sonham com serenatas na janela, buquês de rosa em dias comum, declarações ao pé do ouvido, luz de velas e tudo o mais que os filmes românticos propagam. Mas eu não acredito no amor à primeira vista. Paixão sim, mas amor é muito maior.
Amor não aparece do nada, e nem vai embora do nada. Amor é aquele estágio pós-paixão, quando você começa a conhecer todos os defeitos da pessoa e mesmo assim quer continuar junto. É quando você começa a pensar no plural, o singular não existe mais. É quando você pára de sonhar e começa a realizar. Amor se conquista. Amor se aprende, é um exercício constante.
Porque dizer que ama é fácil; difícil mesmo é provar. E eu não falo de declarações explícitas, presentes caros e beijos apaixonados. Tudo isso tem de ser conseqüência. Amar é cuidar quando a pessoa fica doente, assistir aquele filme chato com cara de feliz, é trazer aquele doce gostoso na tpm, é olhar nos olhos e já saber o que a outra pessoa está sentindo, é sorrir só de vê-lo sorrindo, é abraçar e dar o ombro pra chorar sem perguntar absolutamente nada, é brigar feio e mesmo assim ainda querer ficar com ela, é se sentir preenchido.
E acho que você nunca deixa de amar uma pessoa. Quando um relacionamento termina, não é porque você nunca a amou (entenda aqui que estou me referindo a relacionamentos e amor de verdade). Mas é porque o amor se transformou em algo diferente, como amizade. Amor de verdade não desaparece. E não apenas o amor romântico, mas todos os tipos de amor, especialmente a amizade.
Proponho agora um movimento. Vamos lutar contra a banalização do “eu te amo”. Porque “eu te amo” não é “bom dia”!
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Bom, espero que vocês tenham gostado do texto, e que deixem seus comentários sobre o assunto, [concordando ou não com ele]! O mesmo foi retirado do blog "
Deixe estar", da Ana Büguer. Já faz um bom tempo que ela não o atualiza, mas, mesmo assim, vale à pena a visita!
Então é isso! Hasta!
9 mil pitacos!:
Concordo plenamente Beth.
E sabe que alguns dias atrás estive pensando sobre isso. E acho que muitas pessoas conseguem revelar sua personalidade e caráter quando banalizam este sentimento, em qualquer que seja sua dimensão! E os dois textos , o seu e a sua indicação me ajudaram muito nas minhas "pequenas" mas constantes indagações. Bjs
I have boyfriend, but I don't say:I love you, cause i don't fell this.When I felt , I said!
concordo com vc. por ter a mesma faixa de idade, acabo tendo que conviver com esse pessoal q acha q o amor acontece a primeira vista... cansa a minha beleza, como ja dizia a minha vó.. rs
Olá Beth!
Sou casado a 14 anos com a esposa minha,Irene e 15 que nos conhecemos. Interessante que sempre baseie o alicerce da minha relaçã,no reconhecimento das falhas que existe em todo ser humano. Gosto de afirmar " Não temos o melhor casamento do mundo,mas o que é possível entre dois seres humanos".
Neste convívio que chamo de AMOR,aprendemos a nos conhecer a cada dia.A prova do nosso amor,estar na aprendizagem de descobrir este sentimento em cada parte do corpo. Quando adolescente confudimos este sentimentos , escrevendo em alguma coisa. Quando maduro,aprendemos a comunicar a linguagem do amor: em cada toque,olhar,caricia,expressões ... Buscar vivenciá-lo não segundo os padrões mas o descobrir mútuo.
Sempre riquíssimo este teu espaço.
Um abração!!
Concordo em gênero, numero e grau. abaixoa banalização do “eu te amo”. vamos todos começa esse movimento. E pensar que o amor romantico é ão procurado.Pra mim,amor é abrir da sua felicidade, em razão do outro.aí sim, pois querer ver oo outro feliz aí sim esta é amaior prova de amor: Amor não é posse,posse é um sentimento egoista!
Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Nayara echeguei até vc através do Blog "Pálacio das letras". Bom, tantaousadia minha é para convidar vc pra seguir um blog do meu amigo Fabrício, queeu acho super interessante, a Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreveprecisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seucomentário e do comentário de outras pessoas. A Narroterapia está se aprimorando, e com os comentários sinceros podemosnos nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meioliterário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autoresdivulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar épreciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs
Narroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. Sãonarrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram dedentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menosenrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para opensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seurosto ali.
http://narroterapia.blogspot.com/
Belíssimo texto! As pessoas estão conseguindo vulgarizar tudo, até mesmo o amor.
Bju!
www.patriciabu.com.br
http://youtu.be/e80No_-hqPo
Sozinho - Alejandro Sanz
Quantas emoções que me escaparam
Dissolvidas assim pelo tempo
Quantos sentimentos que não ousaram
Serem eternizados num breve momento
Inspiração não escolhe hora e nem lugar
Ela chega de mansinho e logo diz adeus
E quando ela resolve me deixar
Leva consigo os versos que são meus
Queria poder ler estes versos
Nem que fosse pra depois apagar
Saber apenas o que cada poema diz
Em meu coração eles estão imersos
E lá eu não posso enxergar
A beleza dos versos que não fiz
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