Gostou? Então espalha pra galera!

25 agosto 2014

Acho que vou começar a contar de novo...

Às vezes bate saudade, sabe? Mas tenho preguiça de vir aqui. Às vezes falta tempo. Às vezes deixo guardado aqui... dentro de mim. Afinal, quem se interessaria ainda?

Mas hoje deu vontade de falar... De falar sobre "suspeitas". De falar sobre você. De falar sobre o que você anda sentindo.

Massacre de pensamentos! Eu sei que o assunto é grave. E quando há evidências concretas? Humm... Muito complicado. Eu sei como é. Sua cabeça tão pensante que é deve ficar a todo vapor. Falar ou não falar? Se falar pode mudar. Mudar tudo. Reviravolta geral. 

Especulações. Para onde ir? Quem procurar? Guardar? Revelar?

Não sei até que ponto o silêncio fará bem a você. Até quando você conseguirá segurar a angústia e a explosão. Será que dá pra esquecer? Conviver? Esperar? Ah... esperar! Quão sacrificante e perigosa pode ser essa espera.

Mas não se cobre decisões agora. Deixe estar. Let it be.

Estaremos aqui. E quando você precisar, conte comigo.

Sempre.

Beth Amorim.



03 fevereiro 2014

Não é um final feliz...

É um começo!

Sempre foi mais fácil escrever aqui em momentos tristes ou de angústia. Já disse isso várias vezes. Achei até que tivesse encerrado minha carreira por esses pastos! Bom, a verdade é que esse não é um momento triste. Pelo contrário. Poderia até afirmar que devo ter chegado ao "cume da montanha da felicidade". Minha vida tá perfeita? Oh, no! Mas tá do jeito que eu sempre quis. Encontro-me num momento em que não preciso de mais nada! Tenho tudo o que desejei ter. E vir aqui relatar isso foi uma decisão súbita. Talvez, algum dia alguém queira saber mais sobre mim, e, depois de ler várias outras postagens, encontre essa e diga: "_Que bom! Ela passou por momentos tristes, de desespero, de desesperança, angustiantes, mas, enfim, encontrou a felicidade!". É isso. Sou outra. E bem mais completa e feliz.




Beth Amorim.

25 fevereiro 2013

Só para dizer, mas sei que não tem importância alguma.

Relatei em uma postagem no mês de outubro um acidente de moto que eu sofri. Nada tão grave (na hora). Pois bem, alguns meses depois (uns dois, eu acho), com a não-melhora do joelho, mesmo depois da fisioterapia, fiz a ressonância magnética e foi constatado o que eu não queria: um ligamento rompido e um menisco lesionado. Ou seja, teria que fazer a cirurgia para tentar não ficar manca para o resto da vida.

Desse modo, fiz a cirugia. Aconteceu na semana passada (dia 15/02). Nada agradável ter que ficar andando de muletas novamente e com um joelho quase duro e todo costurado. Mas... foi o jeito. 

No entanto, antes disso, mesmo com o joelho direito fud%$#@, eu me arrisquei a ir para as ruas de Recife e subir as ladeiras de Olinda para brincar o carnaval. No último dia, o joelho já estava mais fud%$#2 ainda, mas eu já tinha brincado meu carnaval, oras! O que me salvou nos dias de folia foram as cervejas geladas (depois de 2 latões até frevo eu dançava!) e a tornozeleira que eu colocava para dar mais segurança. Foi bom. Lógico, poderia ter sido melhor. Ou não.

Observem!


Não me arrependi (como achei que pudesse me arrepender... tipo, ir e não conseguir aproveitar). Deu tudo certo. Na sexta, após o carnaval, a cirugia aconteceu e agora estou aqui, daquele jeito que relatei no início. 

Ou, para uma melhor compreensão:


Então, é isso. Daqui a uns 4-6 meses estarei totalmente recuperada. Assim eu espero.

24 fevereiro 2013

Título? Já nem sei...

Tô tão afastada daqui que nem sei mais os traquejos da coisa. Títulos já não me vêm à mente; vontade de escrever algo, idem. Mas hoje, sei lá, deu vontade de vir aqui... 

Tinha por volta de uns 14 comentários deixados por alguns alguéns. "Alguéns" que eu não sei que são pois não se identificaram. Publiquei apenas 2 que tinham identificação.

Um dos comentários deixados por essas pessoas que não têm nome - os famigerados "anônimos", me dizia que eu só estava escrevendo no blog quando tinha algo para reclamar. Faz sentido, pois se estou feliz, logo quero curtir minha felicidade e não perder tempo escrevendo blá-blá-blá aqui nesse já sem sentido blog. Logo, como forma de desabafar, ou sei lá o que, só venho aqui quando estou chateada. Muito chateada. Como hoje.

Mas não sei qual é a surpresa, já que desde o início essa foi a proposta desse obsoleto blog. Ouvir minhas lamúrias e guardar em textos meus conflitos pessoais. Obviamente que nos tempos de glória dele, aqui ou acolá eu contava umas coisinhas boas.

Hoje está diferente. São muitas coisas boas acontecendo que não daria tempo escrever tudo. Um tempo que eu também já não disponho mais hoje, mesmo que quisesse. Então, fica mesmo para as coisas ruins, ou chateações que, certamente, todos nós passamos ao longo da vida. As minhas têm sido basicamente as mesmas ultimamente.

Porque uma coisa eu já aprendi. Nem tudo é só bom ou ruim. Pode ter sim coisa ruim dentro do que consideramos bom. E, no meu caso, tinha. Algo muito ruim. Na verdade, péssimo. Mas que, infelizmente, na hora que eu tive a oportunidade de deletar para deixar só a parte boa, fraquejei, amoleci, "emburreci".  E tome "paulada" de novo. 

É isso...


07 novembro 2012

:/

É porque são tantas chateações daqui e dali, que é impossível viver de bom humor... Chateações de quem justamente só deveria te dar alegrias....

Para aquietar os ânimos contrários, vou ali busca um pouco de paz interior...


 

Bt. Am..

05 novembro 2012

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse

Mesmo estando assim, meio impossibilitada de grandes movimentos, inventei de ir ao cinema ver o filme "Gonzaga - de Pai para Filho". Digo "inventei" porque num país onde a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais ainda engatinha, é uma verdadeira aventura ir a um cinema. 



Bom, mas eu estava louca pra ver esse filme. Primeiro porque sou muito fã de Gonzagão [e de Gonzaguinha too]. Depois, porque eu estaria ao lado de duas pessoas que também são muito fãs dele: minha mãe e meu marido. Detalhe importante: minha mãe não ia a um cinema há quase 30 anos! Logo ela, louca pela sétima arte como é! Enfim, foi um momento especial!

Já nas primeiras cenas, eu fiquei arrepiada. Logo em seguida, chorei. Chorei porque sou assim, sensível demais. Mas chorei também porque a história é belíssima, uma fonte de inspiração. No entanto, como toda trama, essa também teve seus momentos de tensão. E foi num desses momentos que eu "conheci" um ser singular: Gonzaguinha.

Ele morreu quando eu tinha apenas 10 anos. Não lembro muito dele, não conhecia sua história. Porém, algumas de suas músicas sempre estiveram presentes no meu repertório de músicas favoritas. Lindas, profundas, por vezes melancólicas, carregadas de muito sentimento. Sempre fiquei tocada e encantada com tanta genialidade que se destaca em algumas composições. Respeito quem não gosta, mas eu simplesmente adoro.

O filme conta um pouco sobre a relação conturbada entre pai e filho: "separados pela vida, unidos pela música". São momentos de forte emoção. Uma história desconhecida pra mim, que sempre só cuidei de ouvir as lindas canções de ambos e nunca de saber quem eram as pessoas por trás das músicas, do sucesso, das vozes. Pessoas que a partir de dores, dissabores, tristezas, alegrias e muita, muita superação, constituíram-se e tornaram-se ícones da [boa] música brasileira. 

Já era muito fã do Gonzaga pai (bem mais conhecido por mim). Gostava também das músicas de Gonzaguinha... Agora, virei mais fã ainda dessa figura que conheci mais a partir do filme. Para finalizar, deixo vocês com essa bela música dele, que eu já tinha ouvido mas nunca tinha prestado atenção na letra lindíssima que ela possui...


Eu apenas queria que você soubesse


Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

[Gonzaguinha]


Bt. Am.

31 outubro 2012

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30 outubro 2012

Confissões de uma ex-adolescente

Lembro que até uma certa idade, enquanto ainda era adolescente, eu tinha um desejo meio estranho: quebrar o pé. Minha mãe faltava pouco me exorcizar quando eu dizia isso!!! Porém, quando eu via alguns amigos vindo para a escola com aquela botinha de gesso achava o máximo! Principalmente quando todos queriam deixar sua "marca" na botinha, assinando o seu nome, fazendo um desenho ou algo semelhante. 

Lembro também que esse desejo aumentava quando chegava perto do dia 7 de setembro, dia em que acontecia o desfile cívico na cidade e todos os alunos da escola que eu estudava eram obrigados a desfilar (sob pena de suspensão caso não comparecesse). Eu, que nunca gostei de holofotes, detestava aquilo tudo; odiava a ideia de ter que ir obrigada participar daquele evento. Logo, desejava ardentemente que algo acontecesse com meu pé para que eu tivesse uma justificativa válida para faltar naquele dia odioso!

Entretanto, por mais que eu tivesse desejado, nunca aconteceu. E, para minha infelicidade, tive que participar do desfile durante todos os anos em que fui aluna daquele colégio (o que equivale a 9 anos consecutivos!). Além desses anos, ainda tive que participar do bendito desfile durante os 4 anos que lecionei em uma escola particular (os professores também eram obrigados a ir, sob pena de desconto na folha salarial! #AiComoSofro).

O tempo passou... E eis que só agora, com 31 anos "nas costas", aquele antigo desejo se concretizou (mesmo eu não tendo mais vontade alguma que ele acontecesse!). Sim, eu quebrei o pé. E quebrei de uma forma nada muito bacana: num acidente. 

Olha ele aí
Explico: parada eu estava no sinal de trânsito, quando um cara veio por trás em um carro e bateu na minha moto. Nesse momento, eu caí para o lado junto com a moto que ficou por cima da minha perna direita. O pé ficou preso em algum lugar e um osso não resistiu e se rachou. O cara que bateu, num gesto de cidadania e solidariedade (!), me socorreu e levou-me até o hospital.  Depois do raio-x, descobri que fraturei o 5º metatarso do pé direito. Se fosse só isso teria sido até menos ruim. O pior foi ter torcido o joelho também (da mesma perna), que ficou tão inchado que parecia uma cobra que tinha engolido uma bola.

O ortopedista deu-me a boa notícia de que não havia fratura no joelho, mas, em seguida, jogou um balde de água vinda diretamente de algum lago do pólo norte, quando disse que poderia ter rompido algum ligamento, o que acarretaria em cirurgia - posteriormente.

O pé foi engessado. O joelho continuou inchando cada vez mais. E doendo cada vez mais também. Com a perna toda comprometida, fiquei impossibilitada de qualquer movimento independente. A cama era meu paraíso.  E meu inferno. Essa dor horrenda me consumiu durante os três primeiros dias. Dias em que eu não fazia nada direito: nem dormia, nem me mexia, nem sentia vontade de comer... Para não falar do banho, uma verdadeira sessão de tortura ( --> o cuidado do mundo todinho para não molhar o gesso, para me equilibrar num pé só, para esquecer a dor da outra perna, enfim...)

Passados 6 dias desde o ocorrido, o joelho já parou de doer tanto quanto antes. Acredito (mas quem sou eu para saber dessas coisas?) que os ligamentos não se romperam, embora eu não consiga dobrar o bendito joelho sem que sinta uma dorzinha bem horrível na lateral esquerda da perna. Bem, dia 7/11 retornarei ao ortopedista e ele avaliará o caso. 

O que importa agora é que eu, de pessoa totalmente independente e que detesta ficar pedindo as coisas aos outros, tive que me tornar alguém dependente da caridade do povo aqui de casa. Meu marido me ajuda no banho colocando o saco para não molhar o gesso, minha filha e minha enteada estão tentando se virar na cozinha fazendo o almoço e a janta para os habitantes da casa, além de cuidarem da limpeza (quando a preguiça deixa...). Enquanto isso, eu fico aqui no quarto, nessa cama, sem muita opção. Leio, vejo TV, dou uma passada na net... Enfim, nada de tão interessante assim.

Moral da história: muitos anos depois, descubro que não tem nada de "máximo" em colocar uma bota de gesso, e o pior, tão tarde assim não tem graça, pois não tem ninguém para assinar!!! rs..


Bt. Am.

11 setembro 2012

Arroz na Garganta.

Intragável. Foi nisso que ela se transformou. Alguém intragável tamanho é o ranço que possui em si. Não são raras as vezes que você se culpa. Mas quando analisa direitinho a situação, percebe que a culpa não é só sua. Como uma pessoa consegue bloquear todos os sentimentos bons que você poderia ter em relação a ela, antes mesmo de você conhecê-la? Essa pessoa fez isso... Você não a tolera porque simplemesmente essa pessoa nunca fez nada para que você desenvolvesse algum sentimento bom por ela. E os dias se passam e as coisas não mudam. Você tenta tirar o ranço que sente por ela, mas sempre que essa pessoa está por perto, o clima pesa. É a risada, é o olhar dissimulado, é a voz enjoada, é a cara de pau... Tudo incomoda. Tudo. 


31 agosto 2012

Gelo é seu nome?

Às vezes sua frieza me impressiona.
 Por que você faz essas coisas? 
   Isso é ruim. Muito ruim. 
    As pessoas detestam pessoas que não demonstram emoção. Ninguém quer por perto alguém gélido, seco, que vive em um mundo particular o tempo todo. Fico assustada. Nada de palavras agradáveis, nada de afagos, nada carinho. Uma criatura estranha, mas consciente. Tanto que vez ou outra avalia a si própria. E nada de bom surge como resultado dessa avaliação... Mudanças são necessárias. E urgentes.

Beth Amorim

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